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segunda-feira, 23 de julho de 2007

Diario de um cão


1ª semana. Hojé faz uma semana que nasci!
Que alegria ter chegado a esse mundo!!!

1 mês.
Minha mamãe cuida muito bem de mim. é uma mãe exemplar.

2 meses.
Hojé me separaram de mamãe. Ela estava muito inquieta e com seus olhos me disse adeus como esperando que minha nova

"família humana" cuidasse bem de mim, como ela havia feito.

4 meses. Cresci muito rápido, tudo chama minha atenção.
Há várias crianças na casa que são como meus "irmãozinhos".
Somos muito levados, eles me jogam uma bola e eu os mordo jogando.

5 meses. Hojé me castigaram, minha dona se zangou porque fiz"pipi" dentro de casa... mas nunca me disseram onde eu deveria fazer.

6 meses. Sou um cão feliz. Tenho o calor de um lar, sinto-me seguro e protegido...Creio que minha família humana me ama muito...

Quando estão comendo me convidam, o pátio é somente para mim e eu estou sempre cavoucando, como os meus antepassados lobos, quando escondiam a comida.

Nunca me educam, seguramente porque nada faço de errado.

12 meses. Hojé completei um ano. Sou um cão adulto e meus donos dizem que cresci mais do que eles esperavam.
Que orgulhosos devem estar de mim!!!

13 meses. Como me senti mal hoje...
Meu"irmãozinho" tirou a minha bola. Como nunca pego seus brinquedos fiu atrás dele e o mordi. Mas como meus dentes estão muito fortes, machuquei-o sem querer.
Depois do susto me prenderam e quase não posso me mover para tomar um pouco de sol. Dizem que sou ingrato e que vão me deixar em observação... não entendo nada do que está acontecendo.

15 meses. Tudo mudou... vivo preso no pátio...na corrente...me sinto muito só...minha família já não me quer.
As vezes esquecem que tenho fome e sede e quando chove não tenho teto que me cubra...

16 meses. Hoje me tiraram da corrente.
Pensei que tinham me perdoado...Fiquei tão contente que dava saltos de alegria e meu rabo parecia um molinete...
Parece que vou passear com eles.

Subimos no carro, atrelamos o carreto e andamos um grande trecho quando pararam. Abriram a porta e eu desci correndo, feliz, crendo que era dia de passeio no campo.
Não entendo porque fecharam a porta e se foram...

"Esperem"!!!_lati..."esqueceram de mim...!!!".
Corri atrás do carro com todas as minhas forças...minha angústia aumentou ao perceber que o carro se afastava e eles não paravam. Tinham me abandonado...

17 meses. Procurei, em vão, achar o caminho de volta á casa.
Sento-me no caminho, estou perdido e algumas pessoas de bom coração que me olham com tristeza e me dão algo de comer...

Eu agradeço com um olhar do fundo de minha alma...quisera que me adotassem, eu seria leal como ninguém.
Pórem eles apenas dizem "pobre cãozinho, deve estar perdido".

18 meses. Outro dia passei por uma escola e vi muitas crianças e jovens como meus "irmãozinhos". Cheguei perto e um grupo deles, dando risadas, atirou-me uma chuva de pedras "para ver quem tinha melhor pontaria"...uma dessas pedras atngiu um dos meus olhos e desde então não enxergo com ele.

19 meses. Parece mentira mas quando eu estava mais bonito as pessoas se compadeciam mais de mim...
Agora que estou muito fraco, com aspecto bem mudado...perdi meu olho, as pessoas me tratam a pontapés quando pretendo deitar-me na sombra...

20 meses. Quase não posso me mover. Hoje, ao atravessar a rua por onde passam os carros, um deles me atropelou. Pelo que sei, estava num lugar seguro chamado"sarjeta", mas nunca vou me esquecer do olhar de satisfação do motorista. Acho que ele fez de propósito.
Oxalá tivesse me matado...porém só me deslocou a cadeira. A dor é terrível, minhas patas traseiras não me rspondem e com dificuldade me arrastei até uma moita de ervas fora da estrada...

Já fazem 10 dias que estou em baixo de sol, chuva e frio, sem comer. Não posso me mover, a dor é insuportável.
Sinto-me muito mal, estou num lugar úmido e parece que meu pelo está caindo. Algumas pessoas passam e não me vêem; outras dizem:"não se aproximem".Já estou quase inconsciente, pórem uma força estranha me fez abrir os olhos.

A doçura de sua voz me fez reagir. "Pobre cãozinho, veja como te deixaram", dizia...junto a ela estava um senhor de roupa branca que começou a tocar-me e disse: "Sinto muito senhora, mas esse cão já não tem remédio, o melhor é que deixe de sofre." A gentil dama consentiu, com os olhos cheios de lágrimas. Como pude, mexi o rabo e olhei para ela agradescendo por me ajudar a descansar...Senti somente a picada da injeçao e dormi para sempre, pensando em porque nasci, se ninguém me queria...

Trate seu cãozinho com amor porque ele te ama incondicionalmente!

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Amigo não tem defeito


O dono de uma loja estava a colocar um anúncio na porta: “Cãezinhos à venda”.
Esse tipo de anúncio sempre atrai as crianças, e logo um menino apareceu na loja perguntando:

- Qual o preço dos cãezinhos?

O dono respondeu:

- Entre 300,00 e 500,00

O menino colocou a mão em seu bolso e tirou umas moedas.

- Só tenho 22,37 . Posso vê-los???

O homem sorriu e assobiou...

De trás da loja saiu uma cadela correndo, seguida por cinco cãezinhos. Um dos cãezinhos estava ficando para trás. O menino imediatamente apontou o cãozinho que estava mancando.

- O que aconteceu com esse cãozinho? - perguntou.

O homem lhe explicou que quando o cãozinho nasceu, o veterinário lhe disse que tinha uma perna defeituosa e que andaria mancando pelo resto de sua vida.

O menino emocionou-se e exclamou:

- Esse é o cãozinho que eu quero comprar!

E o homem respondeu:

- Não, tu não vais comprar esse cão, se tu realmente o queres, eu dou-te de presente.

O menino não gostou, e olhando directo nos olhos do homem lhe disse:

-Eu não quero que o senhor me dê de presente. Ele vale tanto quanto os outros cãezinhos e eu pagarei o preço completo. Agora vou lhe dar meus 22,37 e a cada mês darei 0,50 cêntimos até que o tenha pago por completo.

O homem respondeu:

- Tu não queres de verdade comprar esse cãozinho, filho. Ele nunca será capaz de correr, saltar e brincar como os outros cãezinhos.

O menino agachou-se e levantou a perna das suas calça para mostrar a sua perna esquerda, cruelmente retorcida e inutilizada, suportada por um grande aparato de metal. Olhou de novo ao homem e lhe disse:

- Bom, eu também não posso correr muito bem, e o cãozinho vai precisar de alguém que o entenda.

O homem estava agora envergonhado e seus olhos se encheram de lágrimas. Sorriu e disse:

- Filho, só espero que cada um destes cãezinhos tenha um dono como tu!!!

Affenpinscher


AFFENPINSCHER significa em alemão “Pinscher–macaco”. Recebeu este nome por causa da sua cabeça pequena como a de alguns macacos. Pensa-se que esta raça seja descendente do Griffon de Bruxelas, ou seria ele próprio seu ascendente. A raça é certamente antiga e a prova disto é que existem pinturas anteriores ao XVII século nas quais aparecem cães com aparência similar a ele. Sua popularidade não deixou de aumentar desde o final dos anos 30, época em que passou a ser notado nas exposições de cães.

TEMPERAMENTO

Este cão é uma mistura de exuberância e de serenidade. É vivo, companheiro, brincalhão, atento, leal, afetuoso, franco e um pouco teimoso. O Affenpinscher é um bom vigia e guardião e também caçador de roedores. Costuma latir somente para alertar seu proprietário da presença de pessoas estranhas.Esta raça está perfeitamente adaptada à vida em apartamento.Deve-se escová-lo e ou penteá-lo diariamente para mantê-lo sempre limpo.

CARACTERÍSTICAS

CABEÇA: redonda parecida com um macaco; focinho curto, stop pronunciado, mordida ligeiramente prognata;trufa e lábios pretos.
ORELHAS: pequenas com inserção alta;se cortadas ficam eretas e para frente; se íntegras, permaneceram em forma de V invertido ou em alguns exemplares naturalmente eretas.
OLHOS: grandes, redondos e escuros rodeados de uma coroa de pêlos duros.
CORPO: quadrado; pescoço curto; peito chato; antepeito bem desenvolvido; dorso reto, curto e ligeiramente descendente.
CAUDA: amputada com aproximadamente três vértebras, de inserção alta e está constantemente levantada.
PÊLO: áspero e grosso no corpo;na cabeça e na cara é arrepiado, reto e com mechas aparecendo em torno da face;sobrancelhas eriçadas e barba cheia.
PELAGEM: preferivelmente preta,marcas ou nuances de marrom ou cinza são permissíveis.
TAMANHO: de 25 a 30 cm.
PESO: até 4 kg

Afghan Hound


O Afghan Hound é uma raça de cães de vigia muito antiga. A raça possui este nome pois é originária do Afeganistão.

Aparência

Seu aspecto geral deve ser nobre, forte e majestoso. A altura na cernelha vai de 68 a 74 cm, sendo as fêmeas um pouco menores que os machos.

Sua cabeça é longa, reta e fina, com stop moderado. A trufa do nariz é negra ou fígado, olhos pequenos de formato quase triangular, que podem ser escuros ou amarelos.

O pêlo é fino e sedoso, mas deve ser curto ao longo da coluna e mais longo, formando uma franja na parte inferior do corpo. Deve ser escovado frequentemente. A cauda termina com um anel encaracolado.

Suas cores mais comuns são fulvo, negro, tricolor, preto com marrom, creme, mas todas as cores são admitidas.

Temperamento

Corajoso, doce e sensível, é um cão muito inteligente e gosta de dar loucas corridas eventualmente, por isso é melhor que seja criado em lugares espaçosos. É desconfiado com estranhos, sem contudo demonstrar-se hostil. Não é adequado para guarda, e deve ser treinado de forma gentil, com boas maneiras.

Saúde

Afghans são uma raça relativamente saudável; a maioria dos problemas de saúde são alergias e câncer. Sensitividade à anestesia é um problema que o Afghan Hound tem em comum com cães de corpo esbelto, pois estes cães tem pouca gordura no corpo.

Afghan Hounds são uma raça que vive bastante, normalmente 13-14 anos.

História

Foi originalmente usada para caçar lobos, raposas e gazelas. Após chegar à Europa e às Américas, graças à sua extraordinária beleza, foi transformado unicamente em cão de luxo. Para que possa participar de exposições, sua delicada e longa pelagem demanda muitos cuidados, portanto não foi mais sendo utilizado na caça.

Sempre se achou que a raça datava da era pré-Cristã, e descobertas recentes por pesquisadores estudando DNAs antigos revelaram que o Afghan Hound de fato é uma das mais antigas raças.

Curiosidades

Sua exportação era proibida em seus países de origem, portanto essa raça chegou à Europa já totalmente desenvolvida apenas no Século XX, por contrabando.

O primeiro cão clonado foi um da raça Afghan Hound chamado de Snuppy.

Airedale Terrier



História da raça - Ficha técnica (da Revista Cães & Cia., n° 165)

No começo do século passado, na Inglaterra, os caçadores de raposa, texugo, doninha, lontra, nútrias e demais variedades de caça menor, nas proximidades do rio Aire, idea-lizaram o cruzamento entre o Ryke preto e marrom - ágil, corajoso, de boa visão e audição (considerado o an-cestral não só do Airedale mas também do Irish, Fox e Welsh) -com o Otter Hound (cães de faro apurado e inegável habilidade em nadar). O resultado desse cruzamento foi o Airedale Terrier, o maior e mais forte dos ter-riers, um cão de defesa e caça, resistente à água a ao gelo. Chamados inicialmente, por volta de 1864, de Working, Waterside e Bingley Terrier, sur-giram em exposições em 1879 e o primeiro registro oficial data de 1884. Ainda hoje são empre-gados na caça na África, Índia e Canadá. Também são usados pelas polícias alemã e inglesa. Em vários guerras tiveram papel de destaque como mensageiros, inclusive no Guerra das Mal-vinas.

APARÊNCIA GERAL: musculoso, ativo, curto; o maior dos terriers.
CARACTERÍSTICAS: expressão viva e movimentos rápidos.
TEMPERAMENTO: extrovertido, confiante, amistoso, corajoso, inteligente, sempre alerta
e não-agressivo.

MOVIMENTAÇÃO: os membros deslocam-se retos para a frente. A força propulsora provém dos posteriores.
PELAGEM: dura, densa, não muito comprida a ponto de parecer emaranhada. Pêlos retos e deitados cobrindo todo o corpo e pernas.
COR: o manto, a parte superior do pescoço e da cauda são pretos. 0 resto do corpo é cor de canela (tan) e as orelhas freqüentemente de um canela mais escuro.
ALTURA: macho de 58 a 61 cm na cernelha; fêmeas de 56 a 59 cm na cernelha.
CAES & CIA 165.

Akita


Se procura outro significado de Akita, consulte Akita (desambiguação).
O Akita ou Akita Inu é uma raça de cães originária do Japão. O nome foi dado em relação à província de Akita, de onde a raça é considerada originária. "Inu" significa cão em japonês, e muitas vezes o animal é referido como "Akita-ken" (um trocadilho, pois a palavra "província" é pronunciada "ken" em japonês)

Aparência

Os cães da raça possuem uma aparência de lobo, sendo fêmeas mais baixas, e os machos maiores. O peso varia entre 35 e 40 kg, e a altura na cernelha deve ser entre 64 e 70 cm para os machos, e 58 e 64 cm para as fêmeas.

Seu aspecto geral é imponente, robusto e nobre, devendo ser bem proporcionado. O focinho é potente e afilado, mas jamais pontudo, com cana nasal reta e curta. Dentes fortes, com mordedura em tesoura, nunca prognatas. Os olhos são levemente pequenos e triangulares, as orelhas são portadas eretas, ligeiramente inclinadas para a frente. A cauda é grossa e forte, com seu comprimento chegando até o jarrete, mas deve portar-se enrolada sobre o dorso.

Sua pelagem é dupla, sendo o pêlo de cima duro e reto e o subpêlo macio e denso, o que lhe dá aparência de um bichinho de pelúcia. Como possui subpêlo, há uma intensa muda (troca de pêlo) em algumas épocas do ano, devendo ser muito bem escovado para manter seu belo aspecto e eliminar os pêlos mortos. Suas cores podem ser vermelho-fulvo, sésamo (pêlos vermelhos com as pontas pretas) tigrado e branco. Os exemplares de todas as cores, exceto a branca, devem apresentar o “URAJIRO” (pelagem esbranquiçada nas laterais do focinho, nas bochechas, sob o queixo, pescoço e ventre, na face inferior da cauda e face interna do membros).

Temperamento

Dócil, prudente, afetuoso e corajoso. Excelente para crianças por ser muito paciente. Late pouco, nunca late desnecessariamente, e é muito seguro de si. É possessivo com seu território, o que faz desta raça excelente guardiã, tanto de propriedades quanto pessoal. Na guarda, seu comportamento não é ostensivo, como pode-se observar nos Dobermanns, mas costuma manter-se em um local que ofereça boa visibilidade, deslocando-se apenas se achar necessário.

É muito apegado ao dono, sendo considerado "cão de um dono só", sofre muito quando abandonado e às vezes não consegue se adaptar aos novos donos. Entretanto, uma vez conquistado será um excelente guardião e companheiro por toda a vida. Precisa de ensinamento para corresponder ao controlo normal pelo chamamento do dono.

História

Origem da Raça Akita

Dos tempos antigos à era Meiji
Acredita-se que havia uma grande migração de pessoas entre o Japão e a Ásia antes que estas duas áreas se separassem. Foi durante esta época que os cães foram introduzidos no Japão. Ossos de cães do tipo Spitz foram encontrados em sepulturas da Era Jomon (8000 a.C. a 300 a.C).

Após a separação das ilhas que compõe o Japão da grande massa de terra, as embarcações passaram a ser necessárias para se viajar entre as ilhas e o continente e isso diminuiu muito a migração.

A diferenciação entre os cães do tipo spitz iniciou-se a partir do isolamento das regiões e os cães tornaram-se mais apropriados para as necessidades de caça de cada área. Estes cães tornaram-se menos genéricos em aparência com a diminuição da variedade de cruzamentos, porém o tipo básico do spitz permaneceu nestes cães.

A partir do final da Era Jomon, a caça tornou-se popular e muitos ossos de cães foram encontrados junto a outros restos mortais, especialmete na parte nordeste do Japão, junto ao Oceano Pacífico. Mais tarde, na Era Yayoi (300 a.C. a 300 d.C), houve uma diminuição do número de ossos caninos encontrados em sepulturas. Porém, os cães representados em pratos e estatuetas de barro desta era tinham as orelhas eretas e caudas enroladas como os atuais cães japoneses.

Existem referências a cães em alguns livros de história japonesa como o Kojiki (uma crônica do Japão Medieval de 712 d.C) e Nihon Shoki (As Crônicas do Japão da era Yayoi). Na Era Kamakura (1192- 1333) há relatos sobre cães de briga. As briga de cães também eram muito populares na Era Edo (1603 a 1868).

No início da era Edo houve um crescimento da influência européia no Japão. Com a abertura dos portos a navios estrangeiros, a importação de cães do continente europeu tornou-se um negócio bastante próspero e até mesmo uma nova palavra, kara-inu, significando "cão estrangeiro" foi cunhada. A maioria destes cães importados eram do tipo hound. Conta-se que o Xogun Tokugawa Ieyasu possuía uns 70 destes cães para caçar cervos. A popularidade dos cães estrangeiros poderia ter causado o fim das raças nativas do Japão caso os descendentes de Tokugawa Ieyasu tivessem o mesmo interesse nos cães estrangeiros.

Ainda na Era Edo, uma lei bastante curiosa foi criada. Em 1685 o quinto Xogun Tokugawa Tsunayoshi promulgou a lei Shorui Awaremi-no-Rei, determinando a compaixão por todas as coisas vivas e proibindo a matança ou abandono de animais, especialmente de cães. O resultado foi que milhares de cães sem dono passaram a vagar pelas ruas de Edo, hoje a província de Tokyo. Mais de cem mil cães sem dono eram mantidos em canis especialmente construídos para tal.

Por volta do ano 1640 o Japão retraiu-se e isolou-se novamente do resto do mundo negociando apenas com a Mongólia, Coréia e China. O isolamento do Japão durou mais de duzentos anos e só terminou em 1853 com a chegada do Comodoro americano Matthew Perry. Mais uma vez o Japão iniciou um ciclo de interesse em todas as coisas estrangeiras, especialmente ocidentais.

Alguns engenheiros de minas europeus começaram a trabalhar nas minas das montanhas do norte de Honshu. Parte desta área faz parte hoje da Prefeitura de Akita, que nos anos 1800 era chamada de Dewa e sua cidade principal chamava-se Odate. Bastante distante das cidades da planície ocidental, era uma região montanhosa, íngreme e fria. A caça dessa região consistia em javalis, alces e o grande urso Yezo (que chegava a pesar 350Kg). Os cães utilizados para caçar no norte sempre foram conhecidos pelo seu grande porte e eram utilizados em pares de macho/fêmea para encurralar a caça até que os caçadores chegassem. Conta-se que um nobre desenvolveu um tipo de cão especialmente apropriado para este tipo de caçada e este esforço de criação pode ter sido o início do grande cão de caça japonês.

Em contraste com as regiões rurais, nas cidades japonesas, densamente povoadas, geralmente encontrava-se cães mestiços de raças nativas e estrangeiras. Ninguém parece ter feito qualquer tipo de esforço para preservar as raças japonesas das cidades, com exceção do Chin Japonês.

As brigas de cães continuaram populares na Era Meiji (1868 a 1911). Naquela época os Akitas eram chamados cães de Odate por causa do nome da sua cidade. Por volta de 1897, cães de briga Tosa foram introduzidos na prefeitura de Akita. Naquela época Tosa, hoje conhecida como Prefeitura de Kochi, era uma das duas áreas mais populares em brigas de cães.

No início a raça Akita era mais forte do que a Tosa, mas gradualmente a situação se reverteu devido a cruzamentos de cães da raça Tosa com cães de raças europeias. Com as mudanças trazidas pela ocidentalização, alguns cães foram criados especialmente para este esporte. Um dos favoritos era o Cão de Briga Tosa, uma mistura entre o Tosa nativo (Shikoku) e várias outras raças como Buldogue, Dogue Alemão, Pointer, Mastiff etc.

Para aumentar o tamanho e o instinto de briga, o mesmo tipo de cruzamentos foi feito no norte com os cães nativos da região Dewa/Akita. As raças provavelmente utilizadas nesses cruzamentos foram os Dogue Alemão, trazidos pelos engenheiros de minas alemães e os Mastiff Tibetanos trazidos por comerciantes Mongóis.

A partir da Era Meiji até a Era Taisho (1912 a 1925), os cães no Japão eram classificados em três categorias. Uma era o cão de caça japonês, que era grande, com orelhas eretas e cauda enrolada. O segundo eram os pequenos cães vindos da China, chamados Chin. O terceiro eram os mestiços com raças asiáticas e européias, verdadeiros SRD.

Do Início da Era Showa até Hoje - Movimento de Preservação
O início da preservação dos cães nativos japoneses deu-se pelo crescente nacionalismo japonês no século XX. A medida em que o interesse dos japoneses começou a focar-se em sua própria história e cultura, eles começaram a prestar mais atenção aos cães que sempre estiveram presentes no Japão.

Felizmente o isolamento rural do norte do país permitiu que a caça continuasse a ser uma importante fonte de alimentos. Quando a atenção voltou-se para os cães nativos, os Matagi Inu (cães de caça) ainda podiam ser encontrados para servir como base de criação.

Um nome de grande importância no movimento preservacionista foi o do Professor Shozaburo Watase, que publicou um artigo sobre os cães japoneses em 1915. Ele também começou a palestrar sobre este asssunto e fundou um comitê histórico preservacionista para o Ministério de Assuntos de Estado. Em 1919, sob sua liderança, uma lei para a preservação de espécies do Japão foi aprovada.

Nesta época a raça Akita encontrava-se em grande declínio dentre as raças japonesas, não só em números como também em pureza, devido aos diversos cruzamentos com cães de briga Tosa e com cães de diversas raças ocidentais.

Em 1920 o Dr. Watase foi a Odate para pesquisar os cães Akitas da região. Porém ficou desapontado ao constatar que devido à falta de uniformidade dos cães Akita, ele não poderia designar nenhum deles como monumento nacional. Nessa época as brigas de cães ainda eram muito populares e a ênfase na criação dos cães era muito maior na habilidade de briga do que na aparência do cão. Antes de deixar Odate, o Dr. Watase convocou os apreciadores dos cães Akita a preservar a raça antes que a mesma se tornasse extinta.

No início da Era Showa (1926 a 1988), em 1927, o prefeito de Odate, Sr. Shigeie Izumi, contrário aos cruzamentos entre os cães de Odate com outras raças, principalmente com o Tosa, fundou a Sociedade Akita Inu Hozankai (AKIHO) num esforço para preservar a pureza da raça de Odate. Ao mesmo tempo, as brigas de cães gradualmente foram perdendo sua popularidade.

Devido a uma grande preocupação da população com a sobrevivência dos cães japoneses, em junho de 1928 fundou-se o Nipponken Hozonkai (NIPPO), uma organização para os cães Akita, Hokkaido, Shiba, Kai, Kishu e Shikoku). O NIPPO passou a registrar cães japoneses, a publicar um boletim e a organizar exposições.

Na primavera de 1931, um grupo liderado pelo Dr. Tokio Kaburagi foi a Odate pela segunda vez com a disposição de que o Akita deveria ser restaurado ao que se acreditava ser o tipo puro do cão japonês. Finalmente, em Julho de 1931 o governo japonês declarou o grande cão do Japão como um Monumento Natural do Japão. A raça foi finalmente batizada com o nome da região onde se originou passando a ser conhecida como Akita Inu.

No Japão as raças caninas são tipicamente associadas com as áreas de onde se originaram: Akita, Hokkaido, Shiba, Kai e Shikoku. A palavra inu significa cão em japonês. Assim, Akita Inu = Cão de Akita.

O interesse nos Akitas recebeu um grande incremento com a publicidade sobre a raça. Primeiramente em 1932 pela publicação em primeira página nos jornais de Tóquio, da história de Hachi-Ko. Depois pela muito divulgada visita da escritora americana cega, surda e muda Helen Keller ao Japão. Ela expressou interesse na raça e foi presenteada com dois filhotes de Akita. O primeiro morreu ainda novo, mas o segundo tornou-se companheiro inseparável de Hellen até sua morte.

Felizmente essa atenção da mídia coincidiu com o crescente nacionalismo japonês, ou de outro modo os cães nativos do Japão poderiam ter desaparecido definitivamente.

Para ajudar a determinar se um cão verdadeiramente representava um tipo nativo, o NIPPO desenvolveu um padrão escrito da raça publicado em setembro de 1934. A Akiho, que colaborou com a NIPPO durante seus primeiros anos, publicou seu primeiro padrão do Akita em 1938.

De acordo com muitos dos estudiosos dos cães japoneses, o tipo puro original do cão Akita era provavelmente do tamanho dos cães Matagi (caça) encontrados nas aldeias nas montanhas do Japão. Estes cães Matagi era ligeiramente maiores que os cães médios. O objetivo dos criadores sérios de Akitas passou a ser aumentar o tamanho dos cães, mantendo-se a aparência dos cães japoneses.

A Segunda Guerra Mundial quase causou a completa extinção dos Akitas devido à escassez de alimentos e à demanda da pele dos animais pelo exército japonês. Porém, algumas pessoas esconderam seus Akita-Inus e os mantiveram em segredo. Poucos cães sobreviveram à Guerra. Após a Guerra, alguns oficiais das forças de ocupação na Prefeitura de Akita interessaram-se pelos Akitas. Os americanos ajudaram a alimentar e a cuidar desses Akitas.

Mesmo nesses tempos difíceis a restauração da raça foi reiniciada e para preservar a raça, foram feitos alguns cruzamentos, especialmente com Pastores Alemães. Outros cães japoneses também foram utilizados. Após a Guerra os criadores japoneses passaram a tentar erradicar qualquer sinal desses cruzamentos.

Duas linhagens principais emergiram após a Guerra e foram utilizadas no processo de restauração da raça: Dewa e Ichinoseki. A linhagem Dewa veio do cão Dewa-go, do canil do comerciante de cães Yozaburo Ito. A linhagem Ichinoseki iniciou-se com o cão Ichinosekitora-go, de propriedade do Sr. Kuniro Ichinoseki.

Devido à falta de uniformidade na aparência dos Akitas durante os anos iniciais da restauração da raça, os criadores japoneses encontraram muitos problemas em seus esforços iniciais para restaurar o Akita como um cão japonês. A linhagem Dewa era esteriotipada como os Akitas tipo "Pastor Alemão" e a linhagem Ichinoseki como os Akitas tipo "Mastiff".

Em 1948 foi fundada em Tóquio a Akitainu Kyokai (AKIKYO), uma outra sociedade objetivando a restauração do Akita, com a publicação de seu padrão no mesmo ano.

Hoje ainda existem três organizações que registram os Akitas. A AKIHO é a maior e mais influente. A AKIKYO foi reconhecida em 1988 e mantém-se ativa. A NIPPO, porém, passou a focar-se principalmente nos cães de raças japonesas médias e pequenas.

O padrão atual do Kennel Club Japonês e da FCI baseia-se nos padrões NIPPO, AKIHO e AKIKYO.

A raça Akita sofreu grandes mudanças até chegar ao padrão atual, porém os esforços para a melhoria da raça continuam firme a fim de melhorar os diversos problemas encontrados, tais como tórax estreito, baixa estatura, pelagem muito longa ou muito curta, falta de dentes, língua manchada, forma dos olhos defeituosa, desvios de temperamento, etc.

Utilização

Originalmente, no Japão, era empregado em rinhas, o que quase extinguiu a raça. Também já foi usado na caça a grandes animais, mas hoje serve como cão de companhia e de guarda, onde destaca-se devido à sua grande força e sentimento de fidelidade ao dono.

Curiosidades
A raça foi quase extinta durante a Segunda Guerra Mundial. Para recuperá-la, foi feito um intenso trabalho de seleção com os exemplares remanescentes. Paralelamente, exemplares mestiçados com Pastor Alemão e Mastins foram para a América, onde foram selecionados e a criação foi direcionada para formar uma nova raça: o Akita Americano.

American Akita


No início a história do Grande Cão Japonês (anteriormente Akita Americano) é idêntica ao desenvolvimento do Akita Japonês. Desde 1630, na região de Akita, Akitas Matagis (cães caçadores de ursos) eram usados em lutas de cães. A partir de 1868, a raça foi cruzada com Tosas, Pointers Alemães, São Bernardos ou Dogues Alemães. Em 1908, as lutas entre cães foram proibidas, mas a raça foi preservada e, em 1931, designada como Monumento Natural.

Durante a IIª Guerra Mundial (1939-1945), era comum para usar cães como fonte de pêlo para as roupas militares.. A polícia ordenou a captura e o confisco de todos os cães, exceto os Pastores Alemães, usados para razões militares. Alguns criadores tentaram burlar a lei, cruzando seus cães com Pastores Alemães. Quando a IIª Guerra terminou, os Akitas tinham sido drasticamente reduzidos em número e existiam 3 tipos distintos: 1) Matagi Akitas; 2) Akitas de luta e 3) Akitas "pastores" (cruzados). Isto criou uma situação muito confusa para a raça.

Durante o processo de restauração da raça pura após a guerra, Kongo-Go da linha Dewa, alcançou uma popularidade tremenda, mas temporária. Muitos Akitas da linha Dewa , os quais exibiam características da influência de Mastiff e Pastores Alemães, foram levados aos Estados Unidos pelos membros das forças militares.Os Akitas da linhagem Dewa, inteligentes e capazes de se adaptarem a diferentes ambientes, fascinaram os criadores nos Estados Unidos e a linha foi desenvolvida, aumentando o número de criadores e crescendo em popularidade.

O Akita Club of America foi fundado em 1956 e o American Kennel Club (AKC) aceitou a raça (inscrição no stud book e permissão para participar de exposições) em outubro de 1972. Entretanto, nesta ocasião o AKC e o JKC (Japan Kennel Club) não possuíam acordos recíprocos para reconhecimento de seus pedigrees e assim a porta se fechou para novas linhas de sangue do Japão. Consequentemente os Akitas nos Estados Unidos tornaram-se consideravelemente diferentes daqueles no Japão, seu país de origem. Eles se desenvolveram como um tipo único nos Estados Unidos, cujas características e tipo se mantêm inalteradas desde 1955. Isto se contrasta claramente com o tipo japonês, que foi cruzado com Akitas Matagi com o propósito de se restaurar a raça pura original.

Aparência geral:

Cão de grande porte e construção robusta, bem balanceado, com muita substância e ossatura pesada. Cabeça larga, formando um triângulo abrupto, focinho profundo, olhos relativamente pequenos e orelhas eretas e portadas para frente quase numa linha posterior do pescoço são características da raça.

Proporções importantes:

A relação entre a altura na cernelha e o comprimento do corpo é de 9:10 nos machos e 9:11 nas fêmeas;
A profundidade do peito é igual à metade da altura do cão medida na cernelha;
A distância da ponta da trufa até ao stop, corresponde à distância do stop para o occipital como 2:3.

Temperamento:

Amigável, alerta, responsivo, digno, dócil e corajoso.

Movimentação:

Poderosa, com cobertura de solo de alcance moderado. Movimento paralelo quando visto pela frente e por trás, o dorso se mantém forte e firme e nivelado.

Pelagem:

Pelos: Pelagem dupla. Subpelo grosso, macio, denso e mais curto do que o pelo , que é reto, áspero, grosso e relativamente assentado pelo corpo. A pelagem é mais curta na cabeça, porção inferior dos membros e orelhas. O comprimento do pelo na cernelha e culotes é de aproximadamente 5 cm., o que o torna ligeiramente mais longo que o restante do corpo, exceto a cauda, onde há uma pelagem mais longa e profusa.

Cor: Qualquer cor como vermelho, castanho, branco, etc; ou malhado ou tigrado. As cores são brilhantes e as marcações bem balanceadas, com ou sem máscara. Cães brancos (de cor sólida) não têm máscara. Os malhados têm cor de fundo branca com manchas grandes balançadas cobrindo a cabeça e mais que 1/3 da superfície corporal. O subpelo pode apresentar coloração diferente do pelo.

Talhe:

Medido à cernelha, 66 ( 26") a 71 (28") cm para machos e 61 (24") a 66 (26") cm para fêmeas.

Faltas:

Qualquer desvio nos termos deste padrão deve ser considerado falta e punido na exata proporção de sua gravidade.


Machos femininos ou fêmeas masculinas;
Cabeça estreita;
Qualquer falta dentária (exceto 2 de PM1 e ou M3I);
Lingua manchada;
Olhos claros;
Cauda curta;
Cotovelos voltados para dentro ou para fora;
Qualquer indicação de pelagem longa;
Medo ou agressividade.

Faltas graves:

Animal pouco substancioso;
Ossatura leve.

Australian Shepherd


História

Embora existam muitas teorias a respeito da origem do Australian Shepherd, a raça como nós conhecemos hoje foi desenvolvida exclusivamente nos Estados Unidos. O Pastor Australiano foi assim chamado por causa da associação com os Pastores Bascos, que foram para os Estados Unidos provindos da Austrália nos anos de 1800. A popularidade do Australian Shepherd cresceu consistentemente com a “popularização” do “western horseback riding”, após a Segunda Guerra Mundial, que ficou conhecido pelo público em geral através de rodeios, exposições eqüinas, filmes e shows de televisão. Sua inerente versatilidade e sua personalidade facilmente adaptável ao treinamento tornaram-no valioso para as fazendas e ranchos americanos. Os fazendeiros americanos continuaram o desenvolvimento da raça, mantendo sua versatilidade, inteligência aguda, forte instinto de pastoreio e sua agradável aparência que desde o início ganhou admiração. Embora cada exemplar seja único em cores e marcações, todos os Australian Shepherds despertaram uma insuperável devoção por seus familiares. Seus numerosos atributos têm garantido uma contínua popularidade para a raça.

Aparência

Uma das características mais marcantes do Australian Shepherd é a ausência de cauda. São cães que podem nascer anuros ou que têm a cauda cortada nos primeiros dias de vida.

Sua pelagem é de comprimento médio, mas muito abundante. As cores aceitas pelo padrão são: preto, vermelho, azul merle (cinza e branco com manchas irregulares pretas cujo efeito é uma cor azulada) e vermelho merle (vermelho e branco, com manchas cor de fígado irregulares), todos com ou sem manchas brancas e/ou castanhas (cobre). Branco puro é aceito no pescoço (em parte ou como em um colar), peito, pernas, parte inferior do focinho, faixa na cabeça e barriga. Branco na cabeça não deve ser predominante e os olhos devem ser cercados por cores e bem pigmentados.

As cores dos olhos podem variar de castanho bem escuro a azul bem claro, passando por cor-de-mel ou âmbar, em qualquer cor de pelagem. Também é comum apresentarem um olho de cada cor ou ainda heterocromia da íris (um mesmo olho com cores diferentes, criando um aspecto marmorizado).

É um cão de porte médio a grande, robusto e rústico. Sua altura vai de 46cm a 58cm na cernelha e pesa entre 18 a 30 kg, sendo as fêmeas menores e mais leves que os machos. Deve apresentar ossatura firme e forte, sem ser pesado. A aparência deve ser a de um cão resistente, sem ser grosseiro. Sua cabeça é bem esculpida, com stop bem definido, de tamanho proporcional ao corpo. Focinho forte, com o mesmo comprimento do crânio ou um pouco mais curto, afinando suavemente na ponta. De perfil deve formar uma linha paralela com a linha do crânio, dividida pelo stop. As orelhas devem ser triangulares, de tamanho médio, inseridas altas na cabeça e portadas em botão ou em rosa (dobradas para frente ou para o lado). Jamais eretas ou totalmente pendentes.

As pernas dianteiras devem ser retas e fortes, proporcionais ao tronco, nunca muito longas nem muito curtas, posicionadas perpendiculares ao solo. As posteriores devem apresentar jarretes curtos e perpendiculares ao solo, parelelos entre si, com angulação moderada e joelhos bem definidos. Devem proporcionar uma movimentação elástica, livre e suave, que cubra uma boa porção de solo sem esforço. Anteriores e posteriores movimentam-se retos e paralelos com a linha central do corpo. Aumentando a velocidade, as patas (de frente e de trás) convergem em direção à linha de gravidade do cão, enquanto o dorso permanece firme e plano. O Australian Shepherd deve ser ágil e capaz de mudar de direção ou modificar o passo instantaneamente.

O padrão exige dentição completa e branca, com mordedura em tesoura ou torquês. Prognatismo inferior ou superior acima de 3mm é considerado falta grave.

vermelho-merle

tricolor vermelho

azul merle

Temperamento

É um cão corajoso, leal e afetuoso. Apesar de ser usado em trabalho nos pastos, adapta-se facilmente à vida em família, mas não deve ser mantido confinado em espaços pequenos. Precisa de exercício físico e mental em grandes quantidades, ficando muito mais satisfeito se puder correr livre por algumas horas do que apenas dar algumas voltas no quarteirão. Adequado para o convívio com crianças maiores, a quem protege como se fossem um pequeno rebanho. Crianças muito pequenas podem se machucar nas brincadeiras, visto que os Australians são muito alegres e efusivos, pulando nas pessoas para festejá-las.

Alguns exemplares costumam não ser muito amistosos com cães desconhecidos, principalments os machos, podendo demonstrar agressividade nos primeiros contatos. Já com outros animais da casa, costuma se adaptar bem e conviver pacificamente.

Com os donos são muito carinhosos, gostam muito da companhia humana. Costumam seguir as pessoas da casa por todos os cômodos e sofrem se são deixados sozinhos por muito tempo. Não são cães de colo, mas apreciam brincadeiras e atividades que envolvam contato com o dono.

São muito inteligentes, aprendem comandos básicos e hábitos de higiene com muita facilidade, embora às vezes relutem em atender os pedidos do dono por teimosia. Aparecem no 42° lugar dentre 133 raças no ranking de inteligência realizado pelo psicólogo Stanley Coren, publicado no livro "A Inteligência dos Cães".

Nos EUA são cães muito populares em esportes como Agility, Frisbee, Flyball, competições de obediência, além de participarem bastante de projetos de terapia assistida por cães.

O Australian Shepherd, ou Aussie, como é carinhosamente chamado, é um cão de grande versatilidade, sendo usado não só como pastor e guarda em fazendas, mas também em serviços humanitários. É um excelente guia para cegos, farejador de drogas e cão de busca e resgate, além de poder ser usado em terapias e no auxílio a deficientes auditivos.

O Australian Shepherd é inteligente, ativo, disposto, de boa índole e raramente briguento, podendo ser, por vezes, reservado com estranhos.

A pelagem é dupla com subpêlo que varia em quantidade de acordo com o clima. O pêlo tem textura média, sendo liso ou levemente ondulado e de comprimento mediano.

A cor é azul-merle, preto, vermelho-merle, vermelho, todos com ou sem marcas brancas e ou pontas de cor cobre.

Na aparência geral ele é um cão de porte médio, bem balanceado, um pouco mais longo do que alto, com ossatura média e pelagem de cores variadas e únicas. A cauda, por vezes, é naturalmente curta, mas existem casos em que o cão nasce com ela. Nesses casos deve ser efetuada a amputação e o comprimento não deve exceder os 10 cm.

Origem e História

Existem várias teorias sobre a origem do Australian Shepherd. O fato é que a raça, como a conhecemos hoje, foi desenvolvida nos Estados Unidos. É provável que tenha se originado na região Basca das montanhas dos Pirineus, entre a França e Espanha, mas devido a sua associação com os Pastores Bascos que vieram da Austrália para os Estados Unidos em torno de 1800, acabaram recebendo o nome de Australian Shepherd.

Antes, porém, ele foi conhecido por muitos nomes, tais como: Pastor Espanhol, Cão Pastor, Bob Tail, Blue Heeler, Pastor do Novo México e Pastor da Califórnia. No Brasil foi, durante algum tempo, chamado de Pastor Australiano. Nos EUA um estilo de montaria, “western horseback riding”, popularizou muito a raça, que era freqüentemente vista em rodeios, filmes e programas de televisão. A facilidade de aprendizagem e a versatilidade o tornaram muito útil nos ranchos e fazendas.

Os rancheiros continuaram a desenvolver a raça, mantendo a adaptabilidade, a inteligência aguçada e os instintos de pastor.

American Pit Bull Terrier


Pit bull é um termo genérico que se refere a um conjunto de raças de cão, incluindo mas não limitando-se ao American Pit Bull Terrier, o American Staffordshire Terrier e o Staffordshire Bull Terrier, e os cruzamentos entre essas raças. No Brasil, costuma-se usar apenas o termo Pit Bull para designar a raça American Pit Bull.

Os dois Staffordshire pertencem à categoria dos Terriers, e o American Pit Bull não é uma raça reconhecida oficialmente pela CBKC no Brasil e a FCI, mas é reconhecida por entidades como a ADBA (American Dog Breeders Assossiation).

História

Pit bull terrier americanoA origem da raça remonta ao Século XIX. Em 1835, o parlamento inglês proibiu o esporte chamado bull baiting, um jogo sádico em que Bulldogs eram usados para atacar touros trazidos à arena (com a discutível intenção de amaciar-lhes a carne). O cão atacava o touro, evitando coices e chifradas, agarrava o seu nariz ou orelha, e segurava-se até que o touro caísse. Os súditos e a realeza da época procuravam diversão, tentando se distrair da violência e das doenças de seu tempo comparecendo a esses espetáculos sangrentos. Felizmente, a opinião pública forçou o parlamento a tomar uma medida.

Uma vez que o bull baiting foi banido, os criadores que apreciavam a rudeza, coragem e tenacidade dos buldogues voltaram sua atenção para a criação de cães para a briga (ou rinha). Começaram com o bulldog, misturaram algum sangue de terrier, e produziram,os Half and half ou Bull and Terriers,cães de pequeno porte e extrema força e dotados de maior agilidade que os buldogues de elevada força fisica, um cão que cumpria todas as suas expectativas. Os Bull and Terriers foram criados para agredir outros cães, matar ratos(pragas comuns na época), mostrando bravura, alta tolerância à dor, vontade de lutar até o fim, e não menos importante, afeição ao seu criador. Com o tempo passaram a se diferenciar em raças, tais como o Staffordishire Bull Terrier, o Bull Terrier, o Irish Staffordishire Bull Terrier e o Pit Bull(que não tinha um padrão para estética, mas sim em termos de temperamento).

Posteriormente, esses cães migraram para os Estados Unidos como cães de fazenda e guardas de fronteira. Os cães do tipo fisico Terriers do tipo Bull foram reconhecidos pelo UKC em 1898, sob o nome de American Pit Bull Terrier. Em 1902 a raça passou a ser reconhecida também pela ADBA, o AKC, nao reconhece o APBT como raça, por ela ainda, em alguns paises, ser um cão de luta.

Hoje em dia o Pit Bull é muito pôlemico. É constante o noticiário de ataques de cães desta raça no Brasil. Ainda assim, há os que defendam que sua real face é a de um cão dócil, leal e equilibrado, baseado em suas experiências pessoais.

O Pit Bull não tolera bem outros animais, quer sejam menores ou maiores. Para tanto, eles precisam de adestramento e socialização.

Características

As características essenciais do APBT(American Pit Bull Terrier)são a resistência, autoconfiança e a alegria de viver. A raça gosta de agradar e é cheia de entusiasmo. O APBT é um excelente cão de companhia e é notável o seu amor por crianças. Pelo facto de a maioria dos APBTs apresentarem certo nível de agressividade contra outros cães, bem como pelo fato de o seu físico ser poderoso, a raça necessita de proprietários que os sociabilizem cuidadosamente e que treinem obediência aos seus cães.

A agilidade da raça torna-a num dos mais capazes caninos, portanto uma boa cerca é necessária para a raça. O APBT não é a melhor escolha para os que procuram cães de guarda por ser extremamente amigável mesmo com desconhecidos. Comportamento agressivo para com o ser humano não é característico da raça, portanto isso é extremamente indesejável. A raça sai-se muito bem em eventos performáticos pelo seu alto grau de inteligência e pela sua vontade de trabalhar.

O APBT movimenta-se com uma atitude confiante e vivaz, oferecendo a impressão de que espera a qualquer minuto ver algo novo e excitante. Quando trota, a sua movimentação não demonstra esforço, é suave, poderoso e bem coordenado, mostrando bom alcance dos dianteiros e boa propulsão dos posteriores. Em movimentação, o dorso permanece nivelado, apresentando apenas uma leve flexão que indica elasticidade. Visto de qualquer lado, as pernas não se viram nem para dentro nem para fora e os pés não se cruzam nem interferem entre si. Conforme aumenta a velocidade os pés tendem a convergir em direcção ao centro da linha de balanço.

Quanto à trufa (focinho) dos cães, há 3 colorações: Red Nose (a mais popular), Black Nose (tradicionais), Blue Nose (raro)e os Blue Fawn (raro). Na pelagem todas as cores são aceites. Nos olhos inclusive a cor verde é aceite, no entanto, verde âmbar e azul vitrificado são completamente abominados. Cães com um olho de cada cor são considerados fora de padrão.

A musculatura do Pit Bull deverá ser trabalhada, mas nunca com anabolizantes.

Controvérsia

O American Pit Bull e seus "primos" tinham uma reputação de cães leais e confiáveis durante as primeiras décadas do século passado. Nos últimos anos, contudo, essa imagem mudou. Seus membros têm sido considerados como extremamente violentos, assassinos de crianças, e merecedores mesmo de banimento em alguns países. A raça é uma das quatro mencionadas especificamente na Lei de Cães Perigosos de 1991, no Reino Unido. As outras três raças mencionadas são o Fila brasileiro, o Tosa japonês e o Dogo argentino.

Assim como há criminosos criando pit bulls para brigas e para amedrontar pedestres nas ruas, há também criadores sérios e éticos de pit bulls. Para piorar as coisas, os maus criadores muitas vezes deixam de treinar seus cães para não agredirem humanos, como os criadores do início do século passado faziam. Pelo contrário, treinam os cães para serem o mais violentos possíveis.

Como resultado, o termo pit bull é hoje pejorativo e instiga medo em muitas pessoas. O preconceito gera lendas urbanas como a de que suas mandíbulas têm a forma de um alicate, que se trancam sob a carne de suas vítimas, exercendo 10 mil quilos de pressão, e não podenriam ser abertas a menos que o cão tivesse a cabeça arrancada.

O resultado é o preconceito indiscriminado, que faz autoridades banirem pit bulls das comunidades, e companhias de seguros cancelarem seguros se a casa tem um pit bull. Vizinhos confundem de Boxers a Pugs com pit bulls, e tratam os cães (e muitas vezes seus donos) com ignorância, injustiça e hostilidade.

Na verdade, o pit bull é um guarda familiar e um protetor[Carece de fontes?]. É um cão inteligente, e muitos de seus exemplares são obedientes; são cães saudáveis que reclamam pouco e oferecem muito aos seus donos. Há até mesmo casos isolados de cães que servem de guias para cegos.

Assim como outros cães, pit bulls podem ser defensivos com relação ao seu território, mas, de modo geral, cães de luta não são territoriais. Como em todas as outras raças, alguns de seus membros mostram uma desconfiança com relação a outros animais, e uma propensão a atacar animais que se aventurem a cruzar seu caminho. Por causa de sua história de rinhas, pit bulls também podem mostrar agressão não-provocada contra outros cães e até mesmo contra crianças.

Pit bulls podem ser bons animais de estimação, mas devem ser tratados com cuidado e respeito por quem decidir criá-los. Quando em público, sempre devem usar guia curta, focinheira, enforcador ou coleira resistente, sendo conduzidos por pessoas com força fisica suficiente para conter o animal no caso de euforia. Não são recomendados para quem nunca teve cachorro. Também não são recomendados à casas com crianças pequenas.

Segundo seus defensores, o principal fator condicionante da transformação do Pit Bull em um animal agressivo é o cruzamento indiscriminado da raça sem se avaliar o temperamento dos animais. Animais agressivos com seres humanos não devem ser inclusos em planos de criação, para assim evitar a transmissão hereditária dessa falha.

Um criador de American Pit Bull Terrier demora anos para selecionar um cão adequado para a sua finalidade, que seja passível de controle, e, ao mesmo tempo, afetuoso. Pit Bulls selecionados não costumam atacar seus donos ou treinadores, mesmo no calor do combate, por serem facilmente manipuláveis no momento da luta. Segundo criadores, podem ser separados em segundos por qualquer pessoa usando de método simples como o travamento dos quartos entre as pernas e um breakstick (objeto em forma de cunha feito de madeira resistente ou fibra com aproximadamente 25 centímetros que é introduzido na boca pela lateral fazendo movimentos leves para cima e para baixo).

American Staffordshire Terrier


American Staffordshire Terrier é uma raça canina. A raça descende de outras raças de briga americanas e foi desenvolvida com o intuito de ser uma versão de exposição do American Pit Bull Terrier. Os American Staffordshire Terriers foram reconhecidos pelo Kennel Clube Americano em 1936. A raça é membro do grupo dos Terriers e dos Molossos.

Aspecto Geral

O American Staffordshire Terrier deve dar impressão de grande força para seu tamanho um cão muito bem estruturado, musculoso, ágil e gracioso, profundamente ligado ao que o cerca. Deve ser compacto, não pernalta nem esgalgado.Sua Coragem é proverbial.

Corpo

Costelas bem arqueadas, profundas no final, todas as costelas deverão estar bem juntas umas das outras. Os anteriores são afastados o suficiente para permitir o bom desenvolvimento do peito, que é largo e profundo.

Pelagem

Curta, cerrada, dura ao toque e brilhante.

Cor

Qualquer cor, sólida, particolor ou malhada permissível, mas ao contrário de raças como a American Pit Bull Terrier não é desejável o preto e castanho, o fígado, o branca puro ou mais de 80% (oitenta por cento) em branco. Sendo os cães desta raça, na sua maioria de cor camurça e branco.

Tamanho

Altura e peso proporcionais. Macho de 45,7 a 48,2cm (18 a 19 polegadas) e fêmeas de 43,2 a 45,8cm (17 a 18 polegadas) devem ser consideráveis preferíveis.

Olhos

Escuros, redondos, inseridos baixos e separados. Sem pálpebras rosadas.

Membros

Os anteriores devem ser retos, de ossos grandes e redondos, metacarpos retos. Não poderão apresentar a menor curvatura. Os posteriores são bem musculosos, jarretes baixos, não virados para dentro ou para fora. Pés de tamanho médio, compactos e com dedos bem arqueados. A andadura deve ser flexível, sem movimento lateral nem passo de camelo.

Focinho

Comprimento médio, arredondado na parte superior e caindo abruptamente abaixo dos olhos. Mandíbulas bem definidas. A mandíbula inferior deve ser forte com possante capacidade de mordedura. Lábios fechados e bem nivelados, sem frouxidão. Os incisivos superiores em contato estreito com a face anterior do incisivo inferior (mordedura em tesoura). Nariz (trufa) definitivamente preto.

Temperamento

Por sua força e valentia, esta raça foi muitas vezes transformada em máquina de briga, mas vale lembrar que este cão tem diversas outras qualidades. São dóceis, inteligentes, excelentes com crianças e como guardiões, protegem devotadamente seus dono, conseguindo distinguir se a pessoa que se aproxima tem boas ou más intenções, podendo ainda, com um pouco de treino conviver pacificamente com outros cães.

Cuidados

O Staff, apelido da raça, precisa de muito exercício. Escovação semanal é suficiente e banhos conforme o necessário, mas não mais ....

Basenji


Antiqüíssimo cão, originário do Congo, imprevistamente ascendeu às honras da criação inglesa no último pós-guerra. O fato é que exinte em muitas tumbas da quarta disnatia egípcia, no ano 3600 A.C., um basenji deitado junto ao assento do dono, o que demonstra a antiguidade desta raça.

Depois do acaso do poderio do império egípcio não houve mais notícias desta raça, que se considerou extinta. EM 1870, os cães foram encontrados no território compreendido entre o Sudão e o Congo, que só então começava a ser explorado pelos europeus. Os indígenas prestavam-lhes cuidados especiais, apreciando-os muitíssimo como auxiliares para a caça. O cinólogo Arbanessi escreveu sobre este cão: "... depois do seu 'redescobrimento', converte-se, obviamente, em objeto de estudo para os homens de ciência, suscita o interesse imediato dos cinófilos, especialmente dos ingleses residentes no Egito e no Sudão, é levado gradativamente à Europa e, logo começa a ser criado ali.

Portanto, não podemos, com certeza, considerar o basenji um cão selvagem. Viveram muitíssimos anos sem contato com outras raças caninas, é certo, mas nunca regressou ao estado selvagem.

Também não podemos compara-lo com o dingo, o cão australiano, levado ali pelos homens, por terra, em tempos remotíssimos, logo voltando ao estado selvagem permanecendo assim muitos milhares de anos. Com o basenji não aconteceu nada parecido, sabiamente criado primeiro pelos egípcios, mais tarde pelos indígenas no Sudão e do Congo."

Conhecido por sua característica de não latir nunca, embora emita um estranho som entre o riso e o "jodel" tirolês, o basenji é considerado progenitor das raças terrier.

Atualmente. Habita em diversas localidades da África central, subdividindo-se em dois tipos: o que vive nas planícies e o que se pode encontrar nas alturas ricas em bosques. A variedade que se cria atualmente na Grã-bretanha seria originária de Kwango no Congo centro-ocidental.

OBSERVAÇÕES: A raça causou sensação quando apresentada pela primeira vez, em 1937, em Crufts, Londres. O dono os chamava "basenji", termo africano para o que é "do mato".

Esta raça gosta muito de legumes e verduras, que devem ser incluídas em sua dieta habitual. As cadelas têm apenas um cio por ano em vez de dois.

Outros nomes: Cão do Congo, barkless dog.
ASPECTO GERAL - cão de constituição leve, aparência aristocrática, com ossatura refinada, de membros altos em relação a seu comprimento, sempre equilibrado, alerta e inteligente. De orelhas eretas, cabeça enrugada, orgulhosamente portada; linha superior do pescoço bem arqueada na nuca. Peito profundo, com a linha inferior seguindo para um esgalgamento definido, cauda fortemente encaracolada, apresentando a figura de um cão bem balanceado, com a graça de uma gazela. Não late, mas não é mudo, tem um ruído próprio e especial, uma mistura de chacota com o canto do pássaro alpino. Notável por sua limpeza em todos os sentidos.

TALHE - altura na cernelha: macho - 43 cm
fêmea - 40 cm
comprimento: (padrão não comenta).
peso: macho - 11,000 quilos.
fêmea - 9, 500 quilos.

TEMPERAMENTO - uma raça atenta, inteligente e independente, mas afetuosa, podendo ser arredio com estranhos.

PELAGEM - curta, lisa e densa, muito refinada. Pele bem flexível.

COR - preto e branco puros, vermelho e branco, preto, castanho e branco com marcação castanho e máscara, castanho e branco. O branco deve aparecer nas patas, peito e ponta da cauda. Pernas, estrela e colar brancos, não são obrigatórios.

Basset Hound


O Basset Hound ou simplesmente Basset (lê-se: Bassê) é uma raça de cães de patas curtas e grossas e baixa estatura, criada para caçar pelo faro. Surgiu por volta de 1800 através do cruzamento entre o Bloodhound e o Beagle, adquirindo assim as características da raça como pêlo solto e coloração. Seu faro é muito potente, perdendo apenas para o do Bloodhound. O nome basset vem da palavra francesa "bas" que significa "baixo" ou "anão".

Aparência

Estes cães tem entre 33 a 38 cm de altura e seu peso fica em torno de 20Kg e 30Kg. Têm pelo liso e curto. Embora qualquer cor seja considerada aceitável para os padrões da raça, os Bassets são geralmente tricolores (preto, marrom e branco) ou bicolores (branco e marrom ou preto e marrom)

Uma de suas características principais são as longas orelhas e o pescoço forte, com muitas dobras.

Possui uma cauda longa, afinada no final e curvada para cima. Muitos possuem a ponta da cauda pintada de branco, o que era muito útil quando eram usados para caça, pois podiam ser vistos de longe, mesmo no meio de arbustos.

Possui um excesso de pelo ao longo do corpo , rosto e pescoço, o que faz com que o Basset Hound tenha um olhar triste. Isso para muitos é o maior charme da raça. Sua pele é frouxa, o que faz com que quando o basset hound abaixa a cabeça, sua pele forme "rugas", o que é para muitas pessoa fofo.

É um cão de porte grande, mas com pernas curtas. Por isso pode surpreender a todos alcançando objetos em lugares que outros cães da mesma altura não conseguiriam, por ser muito mais comprido do que os outros.

Temperamento

O Basset Hound é uma raça muito calma e companheira. São extremamente leais, sensíveis e carinhosos. Perto de desconhecidos, são bastante amigáveis e sempre dispostos a fazer novas amizades. Por isso são muito indicados como animais de estimação para famílias com crianças ou que já tenham outros animais de estimação.

Por viver tão bem em grupo, é recomendável que um basset tenha a companhia de um outro animal de estimação, caso fique muito tempo sem a presença de seus donos. Essa companhia pode ajudar a manter o Basset longe de maiores "encrencas". Resumindo, eles odeiam ficar sozinhos.

Como são muito comilões e menos agitados que a maioria das raças, eles sempre estão dispostos a realizar exercícios, como caminhadas ou brincadeiras com seus donos. Gostam muito tambem de atividades onde possam exercitar o seu poderoso faro.

Como os outros Hounds, os Bassets são muito difíceis de serem adestrados. Normalmente obedecerão aos comandos sempre que houver uma reconpensa, mas "esquecerão" os comandos assim que a recompensa não estiver mais disponível.

A raça tem um instinto muito forte da caça e iniciará um perseguição a passaros, aves, ciclistas ou mesmo a um cheiro, sempre que for possível. Por isso é recomendável sempre deixá-los presos a uma coleira quando passeando na rua.

Os Bassets latem quando querem algo ou querem sugerir que não gostam de algo. Usam também uma lamentação baixa, quase um murmúrio, para chamar a atenção, o que soa a muitos proprietários como se seus Bassets “estivessem falando.”

Beagle


Se procura outros significados para o nome "Beagle", consulte Beagle (desambiguação).
Cão de origem inglesa do tipo sabujo, de porte médio, onde até hoje é usado em caça à lebre e à raposa.

Tem entre 33 e 45 cm de altura, pelagem típica de hound, ou seja, branco, preto e um tom avermelhado, podendo ainda ser bicolor. O uso como animal de estimação doméstico é muito comum atualmente.

O beagle é um cão muito ativo, extremamente dócil e, quando filhote, muito chorão. Necessita fazer exercícios diariamente, pois tem tendência a engordar. Apesar de ser pequeno, é um cão ágil, usado para a caça.

É ideal para casas com crianças, porque não se cansa de brincar com elas e jamais se torna agressivo. Adapta-se bem a apartamentos desde que possa disponibilizar cerca de meia hora por dia para ele correr em algum lado.

É preciso ter cuidado visto ele ser um cão extremamente guloso, porque vai atrás de qualquer pessoa que lhe mostre comida. Não é bom para cão de guarda uma vez que adora toda a gente. Pode ladrar bastante se julgar que alguma coisa está errada.

Na literatura, o beagle mais famoso é certamente Snoopy.

Origem

O Beagle é uma raça inglesa muito antiga, mencionada no século III pelo bardo escocês Ossian. Foi altamente privilegiada nos reinados do rei Henrique VIII e da rainha Elizabeth I. Nessa época eram descritas três variedades:

O do sul, o maior deles, com pelagem branca e preta.
O do norte, de tamanho médio.
O pequeno, menos de 35 cm de altura, o beagle Isabel, também conhecido como "cantor" por causa da sua voz melodiosa.
Os primeiros beagles foram introduzidos primeiramente na França por volta de 1860 e em 1914 foi fundado o Clube Francês do Beagle. Por ser um cão que agrada a todos seus proprietários, rapidamente tornou-se o sabujo mais popular na França e no mundo. As pessoas apreciam o seu tamanho reduzido, seu temperamento, sua versatilidade, sua eficácia e velocidade.

Temperamento

De acordo com seu padrão, o beagle é um cão alegre, audacioso, ativo, energético e determinado. É vivo, inteligente e de temperamento estável. É também corajoso, resistente e possui um bom faro. Apesar de teimoso não é agressivo; muito liberal e autónomo, o beagle não é muito amigo de grandes mimos ou carícias, mas deixa-se mimar e domar perfeitamente.

É um cão que conduz a matilha e faz seu trabalho de caça sozinho, aos pares ou com todo o grupo. É pequeno mas também polivalente: caça lebre, coelho, raposa, cabrito selvagem e até javali.

Por seu temperamento excelente e sua afetuosidade, o beagle é o animal de estimação de toda a família. Para se conviver bem com esta raça, é porém necessário dar um treinamento firme ou correrá o risco de ter um cão obstinado e possessivo em casa.

Pode adaptar-se à vida da cidade, mas necessita de espaço para gastar a energia. Deve ser escovado uma vez ou duas vezes por semana, e suas orelhas necessitam de atenção regular.

Inteligência

O beagle está entre as raças mais difíceis, com o menor grau de obediência. Durante o treinamento inicial, pode precisar de de dezenas repetições de comandos simples antes de mostrar sinal de que faz idéia do que se trata. Não é raro que precise executar centenas de vezes um comando de forma correta, antes de se tornar confiável na sua performance.

Cotidiano

O Beagle é um cachorro que tem muita energia. Não à toa era e é utilizado para caçar lebres, perseguindo-as horas a fio. São comuns histórias de beagles que desaparecem por debaixo do nariz do dono quando avistam uma preá adentrando um matagal. Três dias depois, com o dono já dando o cachorro como morto, ele reaparece... com a preá na boca e o rabo balançando.

Por isso não adianta colocar pimenta, tabasco, rapé ou pólvora nos objetos que o beagle potencialmente vai destruir; ele os destruirá mesmo assim. O que você deve fazer é passear com ele várias vezes ao dia - pelo menos duas, quando não três - de preferência em locais abertos, como parques, onde ele possa correr. Em casa acostume-o com brinquedos de morder ou mesmo com bolinhas de tênis e brinque com ele também, jogue a bolinha na parede, faça ele ficar doido pra pegar a bolinha, joga a bolinha longe e peça pra ele trazer de volta. Ele não vai trazer, então persiga-o e faça cabo de guerra com a bolinha na boca do lazarento. Eles adoram.

Enfim, a idéia é exaurir a energia do beagle naturalmente e fornecer a ele objetos que ele possa destruir dentro da lei quando ele estiver ocioso em casa, sem é claro descuidar da parte pedagógica e não deixar de dar aquele esporro quando ele destruir o que não deve. Por oportuno, ao passear com seu beagle no parque, mantenha-o na guia e corra junto ou ensine o bicho muito bem ensinado, porque além de lépido o beagle é famoso por sua tenacidade - que às vezes se transforma numa teimosia quase espanhola - e brio, o que significa que o imbecil não vai pensar duas vezes antes de chamar o maior pastor alemão do parque pro pau.

Na idade adulta, o beagle começa a se comportar como o sábio da montanha: acorda, come, bebe, vai pro sol, deita, acorda quando o sol muda de posição, deita no sol de novo... quando acordado, ele fica sentado ao sol com os olhos semicerrados e a cabeça levemente levantada, como quem diz "eu sou o rei desse lugar".

O beagle é um excelente cão, mas não o deixe cinco minutos sem ter o que fazer porque ele é a verdadeira personificação - ou melhor, "cachorrificação" - da expressão "mente vazia é a oficina do diabo". Mente vazia é a oficina do beagle, e quem sofre é seu sofá, seus sapatos e principalmente sua lata de lixo.

Características físicas

Beagles de porte pequenoCabeça: possante sem ser grosseira, sem rugas nem dobras; crânio ligeiramente arqueado; stop bem marcado; nariz reto; focinho um tanto curto; mandíbulas fortes; lábios moderadamente descidos e trufa larga.

Orelhas: longas, de inserção alta e textura fina, pontas arredondadas pendem encostadas nas bochechas.

Olhos: castanhos escuros ou avelã, razoavelmente grandes, bem afastados com uma expressão meiga.

Corpo: compacto, com traços de dignidade sem ser grosseiro; pescoço longo com pouca barbela; peito largo e profundo; dorso curto e poderoso.

Cauda: forte, de comprimento moderado, inserção alta e portada alegremente. Bem-coberta de pêlos, principalmente na parte inferior.

Pêlo: curto, denso e resistente.

Cor: tricolor (branco, preto e marrom) e bicolor (branco e marrom).

Tamanho: de 33 a 45 cm.

Peso: de 15 a 20 kg.

Bearded Collie


O Bearded Collie ou Collie Barbudo é originário da Grã-Bretanha, e é uma raça de cães muito antiga, remontando a 1500. É provavelmente parente do Old English Sheepdog.

Aparência

Cão robusto de altura entre 53 e 56 cm, com peso em torno de 30 kg. A cabeça é grande, com focinho alongado, dentes brancos e bem posicionados. Os olhos devem ter a cor harmoniosa com a cor da pelagem. Orelhas inseridas altas e pendentes, cauda mantida baixa em repouso e alta quando em estado de atenção.

Seu pêlo é grosso e forte, com subpêlo mais macio embora ainda espesso. Suas cores podem ser ardósia, loiro-ruivo, todas as tonalidades de cinza, preto, areia e pode ter manchas claras.

Temperamento

Alegre, bom e afetuoso. Tem temperamento típico de pastoreio, e apesar de seu tamanho, é gentil, o que o torna apto a cuidar inclusive de crianças, com as quais se dá muito bem.

Utilidade

Utilizado durante séculos como guia e pastor de rebanhos, é muito resistente aos invernos mais rigorosos e muito atento ao seu trabalho. Também é um ótimo cão de companhia.


Bedlington Terrier


Quando briga luta até a morte

O Bendlington Terrier é um cão de porte pequeno, muito ágil, musculoso e elegante. No passado era utilizado como cão de caça no combate aos ratos das minas de extração.

O jeito de "carneirinho" engana. Por trás, escondem-se a força e a valentia de um "lobo" que combina o aspecto exótico a um temperamento meigo e obediente de um cão de companhia.

A sua pelagem é uma mistura de pêlos macios e duros. Tende a cachear, principalmente na cabeça e na região das faces. A coloração encontrada é fígado, areia e azul, com ou sem marcação castanho.

Origem em História
Era anteriormente conhecido como Rothbury Terrier e com este nome se originou nas colinas de Hannhs, onde os fazendeiros amavam o esporte da caça com terriers.

Em 1820, Mr. Joseph Ainsley, morador de Bedlington (Inglaterra) adquiriu uma cadela de nome "Coates Phoebe". Em 1825 ela foi acasalada com um macho chamado "Anderson's Piper" e o resultado desta união foi o cão "Ainsley's Piper", considerado o primeiro exemplar a ser chamado por Bedlington Terrier, em função do nome da colônia.

Tanto Piper como sua mãe eram consideravelmente mais leves e mais baixos que os Bedlingtons de hoje. Mas é sabido que Piper com oito meses começou a caçar texugos, raposas, lontras e nunca mais parou. Aos 14 anos, já com falta de dentes e quase cego, ainda conseguiu capturar um texugo depois de vários outros terriers terem fracassado.

Muitas raças foram usadas na sua formação, mas sempre houve admiradores que se ativeram à raça original. Em 1877 foi formado o clube da raça na Inglaterra e estes criadores dedicados foram os responsáveis pelo melhoramento do tipo e também pela sua divulgação através de exposições.

Nos primeiros tempos em Bedlington os entusiastas da raça promoviam brigas entre esses terriers e apesar de não serem naturalmente briguentos quando se envolvem em uma luta combatem até a morte.

Com o tempo a elite o adotou e ele se tornou um companheiro de primeira classe. Não demorou para ele se tornar um pet, devido a sua adorável natureza e grande coração.

Bernese Mountain Dog


É um grande companheiro. Muito leal, o Bernese é um cão de porte grande, que gosta e precisa de companhia. Muito inteligente, o Bernese é forte e ágil o suficiente para desempenhar o seu trabalho nas regiões montanhosas, de onde a raça se origina.

“Excelente para o trabalho, foi usado por muito tempo como cão pastor, e guarda territorial. Hoje em dia, são usados principalmente para guarda e companhia”.

Possui um temperamento bastante equilibrado, alegre, gentil, nem tímido nem agressivo. Adora a família, e prefere estar sempre por perto.

O Bernese Mountain Dog mede de 64 cm a 70 cm, na altura da cernelha (machos) e de 58 cm até 66 cm (fêmeas). O peso de um cão adulto pode chegar aos 45 Kg.

Bichon Frisé


O Bichon Frisé é um cão de porte pequeno e pelagem fina e sedosa. São animais de estimação populares, e muito parecidos com os poodles em aparência.

Temperamento

É um cão alegre, afetuoso, ativo, divertido e amistoso, muito sociável com pessoas e com outros cães e muito usado como auxiliar em terapias humanas que envolvem a presença de animais.Adora estar na companhia de seres humanos e outros cães, principalmente, mas também de outros seres vivos, jamais desprezam o calor de um colo ou uma boa brincadeira. Tem aparência semelhante a de bichinhos de pelúcia. Ativo, traz alegria ao ambiente, mas não exige atenção constante para brincar. Respeita a eventual indisposição do dono para brincadeiras ou carícias.

Aparência

A sua aparência quando filhote é um pêlo tosqueado e com manchas rosadas em algumas partes do corpo. Tais manchas podem ou não sumir, dependendo de sua genética. O Bichon Frisé quando adulto tem o pêlo normalmente branco puro, com vestígios ou não das manchas.

A aparência de um bichinho branco e de pequeno porte, com pêlos de caráter cheio leva muitas pessoas a confundir com um Poodle. Na verdade o Bichon é resultado do cruzamento do Poodle e o Maltês. O porte é assemelhado ao do Maltês, como a textura de seu pelo macio. Entretanto, o pêlo cheio e encaracolado o levou a ser chamado como seu nome atual. Bichon Frisé, em francês é algo como "Bicho Encaracolado".

Ideal para pequenos espaços, o pouco pêlo que solta acaba ficando retido na escova e não suja o ambiente.

História

O Bichon Frisé tem origem muito antiga pois já existia no antigo Egito e na Fenícia, 1400 anos antes de Cristo. Na Europa a raça foi se moldando, especialmente na França e na Bélgica. Porém, a popularização da raça se deu nos Estados Unidos, sendo reconhecida em 1973.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Bloodhound


Cão de São Humberto Celebre já na antiguidade pelo olfato excepcional e suas condições de caçador, este sabujo criado pelos monges do convento de São Humberto tem origens remotíssimas. Segundo Tschudy, o tipo original formou-se na Inglaterra, onde alguns cães de carreira (sabujos) tomaram contato com o molosso pardo preto vindo assim à luz uma raça que, transplantada logo as Ardenas, constitui a "Matéria prima"do cão de São Humberto. Mas não todos estão de acordo com esta hipótese: a maioria tende a propor uma origem continental.

O fato é que durante séculos os monges do convento fundado por São Humberto - o nobre que teve a visão dum cervo com uma cruz luminosa entre os chifres - criaram um tipo particular de sabujo, enquanto outro sabujo, muito parecido, merecia a atenção dos caçadores ingleses, que o chamaram "bloodhound". Consideradas durante muitíssimo tempo duas raças independentes embora parecidíssimas, o São Humberto e o bloodhound receberam recentemente um standard único da Fédération Cynologique Internationale. A raça, unificada deste modo, recebeu a denominação de "Chien de St. Humbert" ou Cão de São Humberto (bloodhound) e foi definida como de nacionalidade belga, embora hoje, estejam mais difundidos os exemplares ingleses que os belgas.

O bloodhound não é, evidentemente, mais que o São Humberto criado na Inglaterra. Num primeiro momento foi chamado "talbot", nome que conservou durante muito tempo; chamado, mais tarde, bloodhound (por "selected bloodhound", com o mesmo significado que "blood horse", isto é, puro sangue"), sempre surpreendeu pela incrível finura do seu olfato. Tanto é assim, que recorreu-se a esta raça também para as tarefas policiais e embora se mostrasse sabujo excepcional ao desempenha-las, também demonstrou defeitos de temperamento, como mostrar-se muito dócil e manso uma vez que tomou contato com o adversário. Não é, na realidade, um cão agressivo mas um pouco tímido e ao mesmo tempo não late, não molesta nem em habitações pequenas, e é muito limpo.

Nos últimos decênios foi levado com êxito à América do Norte, onde a sua criação, nos Estados Unidos, alcançou cifras notáveis.

ASPECTO GERAL - cão pesado e massudo, com uma andadura lenta e imponente e com excelente aptidão para caça.

TALHE - altura na cernelha: machos 67cm, fêmeas 60cm.

PELAGEM - pêlos curtos e bastante rígidos, no tronco e, suave e sedoso, na cabeça e orelhas.

COR - preto e castanho, marrom e castanho, sendo preferível, o preto. A cor preta fica limitada ao dorso e flancos, formando uma sela, e á face dorsal do pescoço até a ponta do occipital. O branco não é aceito, todavia, uma pequena mancha branca no peito e nas patas não desqualifica o exemplar.

Border Collie


Border Collie é uma raça de cães desenvolvida na Grã-Bretanha. Descende de antigos cães pastores de renas, que foram trazidos para a Escócia durante as invasões vikings.

Aparência

Tamanho entre 40 e 55 cm, peso de 13 a 22 kg (machos) ou a 18 kg (fêmeas). Todas as cores são admitidas sendo o branco e preto o mais abundante. Existem duas variedades de pelagem: Pêlo longo (ou grosseiro), com cerca de 8 cm de comprimento, e pêlo curto (ou liso) com 2,5 cm de comprimento.

Temperamento

É considerada a raça canina mais inteligente do mundo, sendo também equilibrado, atento, facilmente adestrável e tem uma ligação imensa com o dono. Um cão bem atento a tudo, bem bravo, guardando onde vive. Principalmente os machos que guardam seu território, qualquer aproximação ele ataca. Não gosta de estranhos.

Utilidade

É muito usado na prática de agility ,Frissbe,de obediência e excelente pastor de ovelhas. É resistente, ágil e considerado um cão incansável. Por seu alto gasto de energia,não deve ser mantido confinado em espaços pequenos e, quando na cidade, deve ser levado para passear e correr regularmente... Muito Manso.

Border Terrier


Este cão recebe o nome da sua região (Borde, no limite entre a Inglaterra e a Escócia). É o menor dos terrier e já era conhecido no fim do século XIX, quando era empregado para a caça na toca.

Pouco sabemos sobre a formação da raça, já que somente depois que um grupo de apaixonados criadores a fizeram conhecer fora da região de origem é que a raça começou a se difundir por toda a Inglaterra: até que, em 1920, foi reconhecida oficialmente pelo Kennel Club britânico.

Apesar da sua estatura reduzida, é um cão de grande coragem e notável vitalidade, capaz de seguir a um cavalo na carreira e dar caça ã raposa na sua toca.

ASPECTO GERAL - um terrier essencialmente de trabalho capaz de seguir um cavalo, combinando atividade e coragem.

TALHE - altura na cernelha: (padrão não comenta).
comprimento: (padrão não comenta).
peso: machos entre 5,900 e 7,100 quilos.
fêmeas: entre 5,100 quilos e 6,400 quilos.

TEMPERAMENTO - ativo e repleto de energia, de modo que ele e chamado de o maior.

PELAGEM - pêlo duro e denso com subpêlo cerrado. A pele deve ser grossa.

COR - ruivo, trigueiro, grisalho e castanho e azul e castanho.

Borzoi


O Borzói é uma raça de cães desenvolvida na Rússia. Os originais foram importados da Arábia por volta de 1600, por um nobre russo, e foram cruzados com o Collie e outros cães de trabalho da Lapônia.

Aparência

É um cão no mínimo exótico, com a cabeça longa e fina típica dos Lébreis, focinho com stop pouco pronunciado, trufa obrigatoriamente preta, olhos oblongos sempre escuros, orelhas mantidas para trás. O tórax é estreito, o dorso é arqueado e a cauda é portada baixa, ligeiramente curva. Mede entre 71 e 75 cm, sua pelagem é longa, ondulada e forma mechas, e é aceita nas cores branco, amarelo em todas as tonalidades, fulvo sombreado de negro (mantado), as cores podem ser sólidas ou manchadas sobre fundo branco.

Temperamento

Seu temperamento é dócil, extremamente fiel e apegado aos donos, reservado, e deve ser educado com delicadeza. Pode viver em casa, mas necessita de galopadas eventuais ao ar livre para poder se exercitar.

Boston Terrier


Três raças européias intervieram na formação do Boston Terrier: o bulldogue inglês, o bullterrier e provavelmente o boxer.

De aspecto geralmente vivaz, muito inteligente, com pelos lisos, de cabeça e cauda curtas, com uma constituição compacta e quadrada. Cabeça e corpo devem ser proporcionais, com membros fortes e muito elegantes, as pernas musculosas, seu corpo deve ser tão proporcional que não deve haver nenhuma parte dele que se pareça acentuar mais que outra.

O exemplar definidamente dentro dos padrões de caráter, deve dar uma impressão decisiva e vigorosa. Suas maneiras devem ser de grande classe e seu porte deve ser gracioso e simples.

Uma combinação de proporções de cor de fundo e mancha indica particular distinção. Um cão com excesso de branco no corpo, ou sem as devidas proporções de cor e de branco na cabeça será considerado inferior mesmo embora tenha méritos iguais e suficientes.

A expressão, a cor e as manchas serão consideradas separadas em relação a avaliação de aspecto geral. A cor deve ser rajado com branco, ou preto com branco que pode ser admitida.

O Boston Terrier é hoje um admirável cão e companhia, paciente e inteligente e de bom gênio.

ASPECTO GERAL - cão esperto, altamente inteligente, pelagem lisa, cabeça pequena, construção compacta, talhe pequeno, bem proporcionado, de cor rajada e corretamente marcado com branco. A cabeça revela um alto grau de inteligência, e guarda proporção com o tamanho do cão: tronco mais para pequeno e bem conciso. Membros fortes e corretamente direcionados; cauda curta; e característica alguma é tão desenvolvida que pareça mal proporcionada. O cão deve passar uma impressão de determinação, potência e atividade, com alto grau de estilização, com movimentos fluentes e graciosos. Uma combinação proporcional de "cor" e "marcações ideais" é uma particularidade característica de um exemplar representativo.
Um cão com predominância de branco no tronco ou sem as proporções adequadas entre o branco e o rajado, deve possuir méritos suficientes para contrabalançar essas deficiências.
A expressão ideal do Boston Terrier indicadora de alto grau de inteligência é, também, uma importante característica da raça.
Cor e marcações e a expressão, merecem particular consideração na avaliação do valor relativo da aparência geral em relação aos outros pontos.

Três raças européias intervieram na formação do Boston Terrier: o bulldogue inglês, o bullterrier e provavelmente o boxer.

De aspecto geralmente vivaz, muito inteligente, com pelos lisos, de cabeça e cauda curtas, com uma constituição compacta e quadrada. Cabeça e corpo devem ser proporcionais, com membros fortes e muito elegantes, as pernas musculosas, seu corpo deve ser tão proporcional que não deve haver nenhuma parte dele que se pareça acentuar mais que outra.

O exemplar definidamente dentro dos padrões de caráter, deve dar uma impressão decisiva e vigorosa. Suas maneiras devem ser de grande classe e seu porte deve ser gracioso e simples.

Uma combinação de proporções de cor de fundo e mancha indica particular distinção. Um cão com excesso de branco no corpo, ou sem as devidas proporções de cor e de branco na cabeça será considerado inferior mesmo embora tenha méritos iguais e suficientes.

A expressão, a cor e as manchas serão consideradas separadas em relação a avaliação de aspecto geral. A cor deve ser rajado com branco, ou preto com branco que pode ser admitida.

O Boston Terrier é hoje um admirável cão e companhia, paciente e inteligente e de bom gênio.

ASPECTO GERAL - cão esperto, altamente inteligente, pelagem lisa, cabeça pequena, construção compacta, talhe pequeno, bem proporcionado, de cor rajada e corretamente marcado com branco. A cabeça revela um alto grau de inteligência, e guarda proporção com o tamanho do cão: tronco mais para pequeno e bem conciso. Membros fortes e corretamente direcionados; cauda curta; e característica alguma é tão desenvolvida que pareça mal proporcionada. O cão deve passar uma impressão de determinação, potência e atividade, com alto grau de estilização, com movimentos fluentes e graciosos. Uma combinação proporcional de "cor" e "marcações ideais" é uma particularidade característica de um exemplar representativo.
Um cão com predominância de branco no tronco ou sem as proporções adequadas entre o branco e o rajado, deve possuir méritos suficientes para contrabalançar essas deficiências.
A expressão ideal do Boston Terrier indicadora de alto grau de inteligência é, também, uma importante característica da raça.
Cor e marcações e a expressão, merecem particular consideração na avaliação do valor relativo da aparência geral em relação aos outros pontos.

TALHE - altura na cernelha: (padrão não comenta).
comprimento: (padrão não comenta).
peso: abaixo dos 11,300 quilos, dividido nas seguintes categorias:
peso leve - abaixo dos 6,800 quilos;
peso médio - entre 6,800 quilos e 9,000 quilos
peso pesado - de 9,000 quilos não ultrapassando os 11,300 quilos.

PELAGEM - curta, lisa, brilhante e textura refinada.

COR - COR: rajado com marcações em branco. O rajado deve ser corretamente distribuído e típico. Preto com marcações em branco é permitido, mas o rajado e branco é preferido.
MARCAÇÕES: focinho branco, uma linha branca estendendo-se por sobre a cabeça, colar, antepeito, parte ou integral dos membros anteriores, e os posteriores abaixo dos jarretes.

Bouvier de Flandres


Nos ambientes cinófilos belgas, tanto como nos franceses, houve muitas disputas sobre a origem do boiadeiro de Flandres. Os primeiros o consideram originário da Bélgica, os segundos acretitam que é unicamente francês, e são estes últimos os que, provavelmente, tenham razão.

Durante a primeira guerra mundial, os franceses recrutaram, para seus próprios serviços sanitários, muitos boiadeiros de Flandres. Muito poucos sobreviveram e, como em 1918 a criação quase se extinguira, para reanimá-la a sociedade rural St. Hubert (belga) decidiu a fusão das raças boiadeiro de Flandres e boiadeiro belga ou de Roulers, muito semelhante entre si, num único tipo ao qual foi imposto o nome de boiadeiro de Flandres, fixando-lhe as características do boiadeiro belga. Isto também provocou intermináveis discussões, cujo reultado foi aumentar a confusão. Robin, professor da escola veterinária de Alfort e eminente cinólogo, não só reivindica para a França a origem do boiadeiro de Flandres (que define como boiadeiro francês) como, divide claramente ambas as raças, a cada uma das quais atribui diferentes características étinicas.

Seja como foi, o boiadeiro de Flandres, que - segundo as suposições de Dechambre - derivaria de um cruzamento entre o griffon e o velho tipo de cão pastor de Beauce, é um cão de qualidades excepcionais. Incomparável na guarda, constitui uma raça realmente incomparável, que justifica todo o apoio e estímulo dos clubes que lhe são dedicados. O aspecto insociável que lhe dá seu pêlo duro contrasta estranhamente com sua inata bondade; é util até o ponto de servir nas tarefas mais dispares e nas eventualidades mais insólitas: chegou, inclusive a ser usado para fazer girar uma roda que, por sua vez, movimenta uma maquina batedora de manteiga.

Aspecto geral - de estrutura brevilínea, compacto, musculoso, pelagem áspera de cor escura apresentando barba e bigodes, que Ihe confere uma expressão rude.

Talhe - altura: machos 62 a 68 cm e fêmeas 59 a 65 cm.

peso: machos 35 a 40 quilos e fêmeas 27 a 35 quilos.

Pelagem - dupla, áspera, seca e opaca, comprimento médio (± 6cm) semelhante à crina, mais curto na cabeça e quase raso nas orelhas, particularmente duro e espetado no dorso e mais curto nos membros. Apresenta barba e bigodes densos, sendo mais curto e mais duro no focinho, acentuando a expressão rude das sobrancelhas que evidenciam as arcadas superciliares, sem cobrir os olhos.

Cor - fulvo ou cinza, freqüentemente tigrada ou cor de carvão, admite-se a capa preta mas não é desejada. Indesejáveis as cores desbotadas.