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quarta-feira, 18 de julho de 2007

Dandie Dinmont Terrier


Um cãozinho que adora a família

O Dandie Dinmont Terrier é um cão extremamente familiar. Inteligente, excelente guardião e de natureza afetiva, esta raça possui temperamento independente e reservado. No trabalho é audacioso e perseverante.

A pelagem é dupla com cerca de 5 cm de comprimento. A cor pode ser: pimenta (do azulado ao cinza-prata claro); mostarda (do vermelho castanho ao marrom pálido, sendo a cabeça branco-creme e membros mais escuros). A altura varia de 20 a 27 cm e o peso de 8 a 11 Kg.

O Dandie pode ser um pouco agressivo com os outros cães se não for criado desde pequeno com eles. Mantê-lo é uma tarefa fácil referente à pelagem. Uma simples escovação para a retirada dos pêlos mortos quando necessário é o suficiente.

Leal, o Dandie Dinmont Terrier é um ótimo companheiro como pet. Ele gosta muito de explorar terrenos, por isso, é sempre bom deixar portas e portões fechados para evitar fugas e acidentes.

Apesar disso, o dono de um Dandie poderá se deparar várias vezes com seu cão correndo atrás de pássaros no jardim e, principalmente, cavando buracos.

É um cão muito teimoso e demora a obedecer às ordens de seu dono. Para que ele perceba desde cedo "quem manda em quem", o dono deve ensiná-lo o que é certo e errado com recompensa e castigo.

Origem e História
A raça originou-se dos rústicos exemplares dos terriers nativos, criados pelos caçadores que viviam na divisa da Inglaterra com a Escócia. O tipo distinto dos Dandies foi reconhecido em 1700 onde se destacava na caça de lontras e doninhas.

Terriers reconhecidos como Dandies aparecem em pinturas datadas de antes de 1850. O Rei Louis Philippe da França possuía um casal da raça em 1845. É provável que o Dandie Dinmont Terrier seja um parente do Skye Terrier. Ele somente passou a ser reconhecido como raça em 1873.

Acredita-se que o Dandie Dinmont Terrier tenha recebido este nome em homenagem a um personagem de uma obra do romancista Walter Scott, que possuía cães desta raça.

Hoje um cão raro no mundo todo. Na Inglaterra, país onde a raça se originou, apenas 250 filhotes são registrados, em média, a cada ano. Já no Brasil a situação é mais grave: apenas três filhotes foram registrados desde 1981.

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