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quarta-feira, 18 de julho de 2007

Fila Brasileiro


O Fila brasileiro (em inglês, Brazilian Mastiff ) é uma raça de cão de grande porte desenvolvida no Brasil. São usados frequentemente como cães de proteção, cães de guarda e cães de guia.

Pertencem à categoria dos Molossóides, ao lado de raças como o Boxer, o Bulldog, entre outros.

Aparência

Os cães dessa raça são grandes e pesados, têm uma estrutura poderosa e a cabeça grande. O padrão da raça é que os machos estejam entre 65 e 75 cm na altura da cernelha, com um peso mínimo de 50 quilogramas. As fêmeas são ligeiramente menores: 60 a 70 cm, com um peso mínimo de 40 quilogramas. O pêlo dos Filas é liso e curto. Todas as cores sólidas são permitidas, exceto o cinza cor de rato, o preto e canela (black'n tan), o branco e o azul. Podem também ser tigrados, de pouca ou muita intensidade. Manchas estão fora do padrão da raça, embora sejam permitidas marcações brancas nos pés, no peito e na ponta da cauda, indesejáveis em outras partes do corpo.

Temperamento

A raça tem um temperamento que varia entre o calmo e o bravo, porém sempre leal. Seu poder e força, junto com uma reputação de extrema agressividade em algumas situações, conduziram à proibição (ou severa restrição) desta raça em diversos países. A raça é uma das quatro mencionadas especificamente no Lei de Cães Perigosos de 1991, no Reino Unido. As outras três raças mencionadas são o Pit bull, o Tosa japonês e o Dogo argentino. Em Portugal, as raças consideradas perigosas pela lei são exatamente as mesmas mencionadas na Lei de Cães Perigosos do Reino Unido.

O Fila brasileiro é um cão considerado muito inteligente por adestradores Capacitados. É no entanto bastante recomendado na guarda de propriedades rurais e galpões fabris em áreas de pouca segurança.

História

Suas origens não são bem conhecidas, mas acredita-se que o Fila tenha sido desenvolvido a partir de várias raças, incluindo o Mastiff Inglês, o Dogue Alemão, o Bloodhound e o Mastim Napolitano; estes últimos contribuíram com a pele flácida e enrugada do Fila, típica dos cães molossóides. No início de sua formação, bem antes da seu reconhecimento pela FCI, o Fila foi chamado por outros nomes, como Onceiro e Cabeçudo Boiadeiro.


PACO II DA SERRA DE ITANHANDU

NETUNO DO PANTANO DO SUL

Entidades

As duas principais entidades que aferem os padrões da raça são a CBKC (Confederação Brasileira de Cinofilia) ligada à FCI (Federation Cynologique Internationale) e o CAFIB (Clube de aprimoramento do Fila Brasileiro) de carácter independente. O tema é controverso e mesmo entre criadores não há concenso. Em casos extremos, podem-se considerar duas raças diferentes, tamanho a diferença de fenótipo de linhagens usadas por criadores distintos. O CAFIB ainda faz o teste de temperamento com prova de ataque e sensibilidade do cão ao estampido de arma de fogo. Esse teste foi abolido pela CBKC. Apesar dos padrões das duas entidades apresentarem diferenças relevantes, alguns criadores utilizam cães dos dois padrões em seu plantel.

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