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quarta-feira, 18 de julho de 2007

Komondor


Um excelente pastor de rebanhos

Ao olhar um Komondor pela primeira vez, a sensação é de surpresa. Este grandalhão é um cão exótico por ter pêlo encordoado e comprido que o protege das mudanças climáticas e dos predadores.

Esta pelagem cheia de trancinhas funciona como um regulador térmico e ainda é repelente à água. As tranças do Komondor só estão totalmente formadas quando o cão atinge, no mínimo, dois anos de idade.

A sua cor é a branca, já a sua pele é cinza, sendo aceitável a cor de rosa, se não indicar um processo de albinismo.

O temperamento deste cão é de lealdade e alerta. Nada escapa aos seus olhos. Tem um senso territorial aguçado e não se pode impor limites geográficos a ele.

Por natureza é muito limpo e não possui odor forte. Seu porte é gigante: o macho chega a atingir 80 cm e a fêmea 70.

É preciso saber, no entanto, que este cão não ataca estranhos sem motivo. Se for ensinado desde pequeno, aceitará pessoas desconhecidas desde que estejam acompanhadas de seu dono.

Apesar do tamanho enorme, ele também é muito cuidadoso, especialmente com crianças. Por gostar bastante de brincadeiras e ser calmo, o Komondor aprecia muito a companhia delas.

Seu instinto natural de proteção, desenvolvido durante séculos, faz igualmente com que conviva bem com qualquer animal: gatos, galinhas, vacas e outros.

Além de ter a confiança plena de seu dono, esta raça é a preferida das ovelhas. Elas confiam tanto nele que dão cria perto e deixam os filhotes com ele quando precisam se afastar por qualquer motivo.

Origem e História

Ele surgiu na Ásia Central e de lá foi levado à Hungria por uma tribo de pastores, os magiares, há mais de mil anos. Afinal, por ser corajoso, leal e muito alerta, o Komondor servia aos propósitos daquele povo - era um excelente guardião de rebanhos, especialmente o de ovelhas. Acredita-se que seja descendente do cão do Tibet.

Apesar de ser um cão antigo, seu padrão oficial só foi redigido em 1920, pois os velhos pastores e pecuaristas não tinham como preocupação o aprimoramento da raça. Apresentada em diversas exposições tornou-se popular também no estrangeiro. Principalmente nos Estados Unidos, encontrou grande aceitação quer como cão pastor e guardião, quer como cão de companhia.

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