Pesquisa personalizada

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Basenji


Antiqüíssimo cão, originário do Congo, imprevistamente ascendeu às honras da criação inglesa no último pós-guerra. O fato é que exinte em muitas tumbas da quarta disnatia egípcia, no ano 3600 A.C., um basenji deitado junto ao assento do dono, o que demonstra a antiguidade desta raça.

Depois do acaso do poderio do império egípcio não houve mais notícias desta raça, que se considerou extinta. EM 1870, os cães foram encontrados no território compreendido entre o Sudão e o Congo, que só então começava a ser explorado pelos europeus. Os indígenas prestavam-lhes cuidados especiais, apreciando-os muitíssimo como auxiliares para a caça. O cinólogo Arbanessi escreveu sobre este cão: "... depois do seu 'redescobrimento', converte-se, obviamente, em objeto de estudo para os homens de ciência, suscita o interesse imediato dos cinófilos, especialmente dos ingleses residentes no Egito e no Sudão, é levado gradativamente à Europa e, logo começa a ser criado ali.

Portanto, não podemos, com certeza, considerar o basenji um cão selvagem. Viveram muitíssimos anos sem contato com outras raças caninas, é certo, mas nunca regressou ao estado selvagem.

Também não podemos compara-lo com o dingo, o cão australiano, levado ali pelos homens, por terra, em tempos remotíssimos, logo voltando ao estado selvagem permanecendo assim muitos milhares de anos. Com o basenji não aconteceu nada parecido, sabiamente criado primeiro pelos egípcios, mais tarde pelos indígenas no Sudão e do Congo."

Conhecido por sua característica de não latir nunca, embora emita um estranho som entre o riso e o "jodel" tirolês, o basenji é considerado progenitor das raças terrier.

Atualmente. Habita em diversas localidades da África central, subdividindo-se em dois tipos: o que vive nas planícies e o que se pode encontrar nas alturas ricas em bosques. A variedade que se cria atualmente na Grã-bretanha seria originária de Kwango no Congo centro-ocidental.

OBSERVAÇÕES: A raça causou sensação quando apresentada pela primeira vez, em 1937, em Crufts, Londres. O dono os chamava "basenji", termo africano para o que é "do mato".

Esta raça gosta muito de legumes e verduras, que devem ser incluídas em sua dieta habitual. As cadelas têm apenas um cio por ano em vez de dois.

Outros nomes: Cão do Congo, barkless dog.
ASPECTO GERAL - cão de constituição leve, aparência aristocrática, com ossatura refinada, de membros altos em relação a seu comprimento, sempre equilibrado, alerta e inteligente. De orelhas eretas, cabeça enrugada, orgulhosamente portada; linha superior do pescoço bem arqueada na nuca. Peito profundo, com a linha inferior seguindo para um esgalgamento definido, cauda fortemente encaracolada, apresentando a figura de um cão bem balanceado, com a graça de uma gazela. Não late, mas não é mudo, tem um ruído próprio e especial, uma mistura de chacota com o canto do pássaro alpino. Notável por sua limpeza em todos os sentidos.

TALHE - altura na cernelha: macho - 43 cm
fêmea - 40 cm
comprimento: (padrão não comenta).
peso: macho - 11,000 quilos.
fêmea - 9, 500 quilos.

TEMPERAMENTO - uma raça atenta, inteligente e independente, mas afetuosa, podendo ser arredio com estranhos.

PELAGEM - curta, lisa e densa, muito refinada. Pele bem flexível.

COR - preto e branco puros, vermelho e branco, preto, castanho e branco com marcação castanho e máscara, castanho e branco. O branco deve aparecer nas patas, peito e ponta da cauda. Pernas, estrela e colar brancos, não são obrigatórios.

Nenhum comentário: