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quarta-feira, 18 de julho de 2007

Lhasa Apso


Fator Genético
É importante ressaltar que alguns Lhasas apsos têm um fator genético, que faz com que, se cruzarem com outro Lhasa com o mesmo fator, pode dar origem a filhotes de pêlo semi longo (curto na face e nas patas), com a aparência muito mais próxima à do Spaniel do Tibete que a do Lhasa - são os Lhasa PRAPSOS, que podem nascer junto com Lhasas normais, com pêlo longo.

O criador que se depara com filhotes com tais características (geralmente perceptíveis após os 2 meses de idade - preste atenção na pelagem do focinho e das patas, pois aos dois meses eles já devem ter "barba" e "bigode" começando a se formar e as patinhas já devem ser peludinhas. Se com dois meses eles tiverem o pelo do focinho e das patas ainda muito curtos, são "Prapsos"), deve ser ético e vendê-los (ou mesmo doá-los a pessoas que sabe que irão tratá-los bem) apenas para estimação e a preços mais baixos e avisar aos compradores de tais características. Além disso, não deve repetir o cruzamento entre os exemplares que deram origem a Prapsos, pois são portadores do fator genético. Antes, é bom afastá-los da reprodução para diminuir a possibilidade do desvio na raça, pois ainda que tais cães sejam perfeitamente saudáveis e mereçam ser tratados com o mesmo carinho, não têm a aparência esperada para a raça. Acredita-se que esta característica genética seja herança do spaniel tibetano, que teria participado na formação do Lhasa. Algo semelhante acontece também com os Shih Tzus. Para saber mais acerca do problema, e ver imagens de prapsos, consulte o site "the dutch lhasa apso". Entretanto, um animal jamais deve ser maltratado ou abandonado, apenas por não apresentar as características físicas e temperamentais previstas no padrão da raça, pois tal atitude, além de ser uma crueldade odiável, configura em crime ambiental de maltrato aos animais, assim definido na legislação brasileira.

Temperamento

A principal diferença entre o Shih-Tzu e o Lhasa Apso dá-se no temperamento, uma vez que o Lhasa é mais arredio com estranhos, não é afeto a permanecer no colo de seu dono por longo tempo (coisa que o Shih Tzu adora), além de se apegar a um único dono e ser mais obediente a ele, sendo o Shih Tzu, um pouco mais teimoso. É muito importante esclarecer-se o real sentido das palavras usadas no padrão, que aparentemente podem parecer até contraditórias, principalmente no caso de alegre e reservado: o termo reservado não deve sugerir de forma alguma o sentido vicioso de tímido, medroso ou assustado; Não devemos esquecer as origens e as funções desta raça como cão sentinela , devendo, portanto, ser cauteloso com estranhos para sua auto-proteção e de seu dono. 0 termo estável deve ser considerado também, que em seu lar é um cão tranqüilo e jamais impertinente, sabendo perfeitamente os momentos em que deve ser efusivo ou afastado. A raça é bastante independente, podendo esperar o dono tranqüilamente por algumas horas, sem "destruir" a casa por isso. Esta característica o torna, juntamente com o Shih Tzu, os cães ideais para quem trabalha por longo tempo fora de casa e deixa o cão só. No Lhasa, este caráter de independência é ainda mais acentuado.

E um cão profundamente quieto, calmo, e não é roedor. é capaz de ficar horas e horas deitado perto de seu dono. muito higiênico. Só faz as suas necessidades nos locais apropriados e ensinados. Nunca "suja " o lugar onde come ou dorme. é um cão que gosta muito de carinho, mas também é de temperamento muito independente , de caráter alegre, cheio de segurança, mas prudente e desconfiado com desconhecidos.

Apesar de alguns lhasas serem pouco receptivo a estranhos, excepcionalmente pode haver exemplares bastante receptivos a estranhos, o que, no entanto, é atípico na raça.

O lhasa, por ter sido criado durante séculos como cão de guarda (os monges tibetanos os criavam para, além da estimação, darem alarme e acordarem os enormes mastins tibetanos, em caso da invasão de intrusos), pode mostrar sua porção sentinela se muito importunado, e morder quem o perturba, razão pela qual não é dos cães mais recomendados para crianças com menos de 7/8 anos: embora alguns exemplares da raça possam ser bastante dóceis e pacientes, esta não é a generalidade da raça, que em geral, não tolera brincadeiras bruscas ou inoportunas. Porém, quando bem orientadas, as crianças podem ter num lhasa apso, um ótimo companheiro e amigo!

É importante ressaltar, todavia, qua a agressividade é inadmissível para a raça, pois não faz parte do tipo de temperamento esperado para um bom e típico exemplar.

Infelizmente, no plantel brasileiro, a ocorrência de exemplares agressivos tem se tornado mais freqüente nos últimos anos, o que decorre do aumento de cruzamentos mal planejados (feitos com cunho puramente comercial, visando diminuir o tamanho do cão, sem visar aperfeiçoar a raça) advindos de expansão numérica da raça de norte a sul do país.

Portanto, na escolha de dois exemplares da raça para o acasalamento, não basta verificar apenas a pureza racial e a beleza dos futuros pais, mas também atentar para o seguinte: Se o exemplar possui o pedigree da CBKC e verificar sua linha de sangue: - ocorrência de doenças hereditárias na família dos exemplares (a displasia renal - nefrite - a luxação da patela e a distrofia progressiva da retina, são alguns males hereditários existentes em alguns exemplares da raça - que devem ser afastados da reprodução. Se possível, é bom verificar se os cães não carregam genes que possam disseminar estes problemas nas gerações seguintes, mas como isso pode ser inviável econômicamente, o simples fato de se evitar cruzar exemplares que tenham casos conhecidos na família de doenças hereditárias, colabora bastante para a redução da ocorrência dessas doenças na raça); - o temperamento dos exemplares - um exemplar um pouco mais dominante (é que se chama comumente de "temperamental"), deve ser acasalado com um exemplar mais dócil, a fim de reduzir a possibilidade de nascer indivíduos com desvio de temperamento tendentes para a agressividade; - os exemplares, ao serem acasalados, devem estar com a vacinação em dia, vermifugados recentemente, e, de preferência, terem se submetidos ao exame de brucelose; - dar preferência a exemplares com pedigree da CBKC, para que se possa, no futuro, garantir a pureza racial dos filhotes aos compradores, ainda que estes não façam questão do registro.

CABEÇA E CRÂNIO: assim como no restante do corpo a pelagem deve ser densa, longa e caída; é possível encontrar-se cães, p. ex., que possuam uma pelagem de bigodes mais curta cabe-nos verificar se este fato ocorre por uma falta de grooming ou se é realmente uma falta genética do exemplar. A forma e proporções da cabeça são fundamentais para a tipicidade do animal; alguns termos são bastante vagos como "perfeitamente plano", "stop moderado", mas é preciso ter-se em mente que a cabeça do L.A. deve parecer sempre muito gentil, dando a impressão inquisitiva e colaborativa com seu dono. A dimensão aproximadamente 4 cm (1 1/2 polegada) foi inserida no padrão para poder-se melhor fixar as características de tamanho e proporção (que serão descritas adiante) da cabeça e do corpo da raça e que a distingue de outras assemelhadas ou de origem em próxima. É também de grande valia a analise detalhada das figuras adiante, com a comparação das cabeças do Lhasa Apso, Shih Tzu, Tibetan Terrier e Tibetan Spaniel, que demonstram melhor que 1000 palavras as referidas diferenças. A trufa deve ser invariavelmente preta; alguns cães costumam ter uma despigmentação do nariz em certas épocas do ano possivelmente pela diminuição da insolação nesta épocas; o criador deve analisar esta característica em conjunto com a pigmentação de outras partes do corpo do animal (pálpebras, pele, almofada plantar; gengivas) para avaliar sua utilização na reprodução. O termo não quadrado indica que o focinho, seja visto de perfil ou de cima não de e ser quadrado, devemos cuidar para não sermos confundidos pela pelagem.

OLHOS: em sintonia com o tópico acima, os olhos do Lhasa Apso típico o diferencia de outras raças. Os olhos devem ser um pouco amendoados dando-Ihe um aspecto oriental, os olhos devem ser escuros e, apesar de alguns exemplares mais antigos possuírem olhos mais claros, consideramos isto como falta e estes animais não devem ser utilizados para reprodução. A observação de não mostrar o branco, na última revisão do padrão, veio fortalecer a importância dos olhos no conjunto da cabeça. A posição dos olhos também exerce grande importância no conjunto, não devem estar demasiadamente próximos um do outro. Obs.: A raça Lhasa Apso não é classificada como possuidora de problemas de saúde nos olhos.

ORELHAS: A inserção das orelha é na altura dos olhos e seu comprimento até a superfície inferior do maxilar inferior.

BOCA: O último padrão FCI (inglês) propositalmente adotou o termo "boca" para com isso reduzir a importância da posição relativa dos dentes evidenciando a posição dos maxilares e aparência geral do focinho, o leve prognatismo inferior é a articulação desejável podendo-se chegar até a tesoura, mas um forte prognatismo inferior é tão indesejável quanto o prognatismo superior excessivo. 0 comentário dos incisivos tão em linha reta a quanto possível implica num focinho largo em sua extremidade; uma dentição curvada, como a dos Collies, é indesejável.

PESCOÇO: Deve-se verificar com atenção a posição da inserção do pescoço com relação à cernelha pois algumas linhas de sangue americanas apresentam uma curvatura na inserção que da a impressão da cernelha localizar-se mais atrás (maior angulação escapulo-umeral).

ANTERIORES: Por ombros bem colocados, entende-se um ângulo de ombro de 45o, mas para o Lhasa Apso um Cão de proporção retangular, um ângulo de aprox. 40o é suficiente para uma boa movimentação. Devem ser penalizados exemplares com ossos curvados, isto sem contar as demais faltas penalizáveis como cotovelos abertos, mãos francesas, etc. Atenção também com munhecas fracas apoiando-se sobre o solo.

POSTERIORES: Não devemos esquecer que o Lhasa Apso provém de regiões montanhosas devendo, portanto, estar hábil a pular e vencer obstáculos. Os posteriores são desenvolvidos não para suportar peso, mas para impulsionar. Uma correta angulação coxo-femural de 90o é adequada, devemos verificar também os defeitos mais comuns como jarrete de vaca ou de foice, os posteriores devem, portanto, ser retos e paralelos vistos de trás. Por ser uma raça cuja criação iniciou-se sem bases cinófilas, encontramos muitos exemplares com defeitos de aprumos nos trens tanto anteriores como posteriores, que devem ser penalizados, entretanto, quando encontramos animais com estrutura admirável devemos considerar este fato como extremamente desejável tanto para a criação como para a pista.

PÉS: por ser um cão bem estruturado e musculoso, os pés devem estar aptos a suportar o peso e ao trabalho, portanto fortes almofadas plantares são requeridas, ao contrário de outras raças como Shih Tzu ou Pequines. De preferência bem pigmentados; não deve-se encontrar ergots nos posteriores.

CORPO E TAMANHO: o Lhasa Apso é um cão retangular, o que de certa forma se contradiz com o termo compacto, que pelo glossário do AKC significa "de corpo curto", na realidade o que se deseja afirmar é que é um cão musculoso ("sólido") e pesado (nunca um "Toy") e que as proporções são tais, que sua aparência não dê a impressão de um cão longo. Algumas proporções, ângulos e medidas consideradas preferidas são:

a) Altura 7,5 X Comprimento 10 b) Cabeça 1 X Comprimento do corpo 3 c) Comprimento do pescoço e cabeça pouco menor que a altura d) Ângulo do pescoço em relação à escápula aprox. 90o e) Ângulo de escápula com relação à horizontal aprox. 40 a 45o f) Comprimento do úmero pouco menor que a escápula g) Focinho com aprox. 4 cm de comprimento h) Focinho 1 X crânio 2 i) Ângulo escapulo-umeral de aprox. 90o j) Ângulo da tíbia e fíbula aprox. 90o com o fêmur k) Jarretes perpendiculares ao solo l) Inserção da cauda acima da articulação da pélvis com fêmur, portada caindo sobre o dorso m) O dorso deve ser em nível com o solo

Todos estes aspectos devem ser analisados através de uma minuciosa apalpação, sendo complementada pela crítica observação da movimentação.

ANDADURA E MOVIMENTAÇÃO: Não existe uma movimentação específica para os Lhasa Apsos, como ocorre, por exemplo com os Pinschers Miniatura ("Hackney") , Pequineses ("Roll"), Shih Tzus (leve "roll") e Chow Chows ("saltitante") sendo estas faltas nos Lhasas. 0 correto balanceamento entre frente e traseira permitirá uma movimentação solta e com adequada propulsãoNo trote, um movimento típico de dois ritmos, quando duas patas transversalmente opostas tocam o chão concomitantemente, o rastro deve tender ao "Single Tracking" o que não será alcançado plenamente levando-se em conta o comprimento , largura do corpo e as pernas relativamente curtas. Um dorso em balanço na movimentação pode indicar uma série de faltas, inclusive uma propulsão exagerada dos trens traseiros (por sua vez provocada por outras faltas) que faz com que o lombo do animal "pule". A movimentação traseira deve ser o suficientemente aberta para que possamos ver as almofadas plantares. Problemas de aberturas de cotovelos, ossos curvados bem como desbalanceamentos entre diferentes pernas podem ser analisados pelo balanço lateral da pelagem que deve ser uniforme e ritmado.

CAUDA: A cauda deve ser longa; a expressão "gancho de panela" pode ser comparada a uma cauda embandeirada, i. é com inserção alta mas não caindo adequadamente sobre o dorso. Podemos imaginar como correto que, de perfil a cauda deveria confundir-se com a cabeça; portanto uma cauda "achatada sobre o dorso também não é a mais desejada.

PELAGEM: É de suma importância a inspeção táctil da textura da pelagem do animal, aparência fina e muito subpelo (aparência fofa) são indesejáveis. Deve-se ter a impressão de que um pente pode correr com facilidade pelo pêlo. Em filhotes levar em conta a idade e possibilidade de mudança da textura.

COR: O padrão elimina qualquer preferência de cor , distinguindo com isto uma nítida preocupação com estrutura e tipo.

TAMANHO: No começo dos anos 80, principalmente nos Estados Unidos da América, houve uma tendência ao aumento do tamanho dos animais, o que tornaria os animais mais vistosos em pista. Hoje nota-se um trabalho para retornar-se para próximo ao padrão. O tamanho preciso é de importância secundária, o vital é a sólida aparência e movimentação dos exemplares, diferenciando-os de qualquer "Toy" ou cão de luxo. A diferenciação comentada sobre as fêmeas poderia ser interpretada como o "Tipo" extremamente distinto entre machos e fêmeas; nunca um macho deve dar a impressão de fêmea ou vice-versa.

FALTAS: qualquer afastamento dos pontos precedentes deve ser considerado uma falta e sua gravidade deve ser considerada na exata proporção do desvio. NOTA: os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, plenamente descidos na bolsa escrotal.

História

Historiadores acreditam que a raça Lhasa Apso tenha 500 anos. Seu nome não deixa dúvidas quanto ao local de origem: o Tibet, cuja capital chama-se Lhasa e a palavra tibetana "apso" significa ovelha, o que pode ser considerado uma referência à aparência e textura áspera de seu pelo. Outros estudiosos atribuem o "apso" de seu nome à sua função original: ser a sentinela do Palácio, e para justificar esta interpretação evocam o nome original da raça: "apso seng kye", que seria o equivalente a “cão de sentinela que ruge como um leão”. Durante toda a fase inicial da raça, ainda em seu país de origem, o lhasa era considerado um cão sagrado, e os budistas acreditavam ser uma encarnação de antigos lamas. Acompanhavam os monges onde quer que fossem e tinham como função zelar pelas propriedades dando o alerta ao menor sinal.a sua inteligência unida a um fina audição faz com que possua um certo sexto sentido.

No passado, propriedade exclusiva dos religiosos e dos nobres, o lhasa apso guardava os templos e mosteiros do Tibete. além de sua função de sentinela , acreditava-se que este cão trazia sorte. Era crença geral que após a morte, a alma do dono encarnava-se em seu cão. Por esta razão o cão Lhasa Apso era considerado um animal sagrado.

Cão de companhia por excelência devido a seu tamanho, perspicácia e temperamento tranqüilo, adapta-se facilmente a qualquer ambiente. Alguns exemplares eram também encontrados nas cortes reais da china e do Japão, o cão Lhasa Apso tanto pode ser uma companhia agradável como um guarda eficiente de casas, principalmente de apartamentos onde o espaço é menor. È um cão dócil mas de grande coragem. dotado de ouvido finíssimo, percebe bem os rumores leves e longínquos e dá o alarme com sua característica voz clara e aguda. por esta razão, na língua tibetana é chamado "apso seng kye" isto é o cão sentinela de latido de leão.Acredita-se que monges e soberanos tibetanos tenham presenteado os soberanos chineses com Lhasas (ou ancestrais deles), os quais foram cruzados com os cães da corte chinesa (antepassados do Pequinês), dando origem à Shih Tzus, que ao contrário do Lhasa, é muito receptivo a estranhos. Outra vertente prefere dizer que originou-se do cruzamento entre o terrier do tibet e o spaniel tibetano.

Por sua estatura pequena, o caráter simpático e a beleza física conquistaram a simpatia de todos, mostrando-se excelente cão de companhia e guarda. Em seu país de origem, pelo menos até a anexação à República Popular da China, viviam em mosteiros e seus melhores exemplares, os de melhor pelagem, os mais bonitos e valiosos encontravam-se no "potala" o Palácio do Dalai Lama, nas casas de ministros e outras pessoas de posição. Era impossível obter um exemplar por dinheiro, era presenteado de altos dignitários e autoridades políticas. Ganhar um lhasa era um sinal de apreço extremoexepcionalmente como prova de especial benevolência e virtudes divinas.

Os cães Lhasa Apso, naquele país eram considerados como verdadeiras pedras preciosas. Na China, na corte imperial, os que advinham do tibet eram tidos como oferendas tributárias sendo bem aceitos e contribuíram para formar a raça shih-tsu.

Porém com a entrada do comunismo milhares de cães foram dizimados para que a população não mais guardasse vínculos religiosos e espirituais. Por este motivo a raça só alcançou o ocidente nos anos 30 de nosso século.

Do oriente os lhasas iniciaram sua expansão a partir da Inglaterra, onde se acredita que os primeiros exemplares tenham chegado em 1900, pelas mãos de oficiais do exército britânico, especialmente o Cel. Bailey, considerado o introdutor da raça no ocidente. Nos EUA, a raça chegou apenas em 1933, pelas mãos do próprio Dalai Lama. Já no Brasil, a raça só chegou em 1966.

Algumas dicas

1- Lhasa apso é um cãozinho de alerta e companhia, late pouco, dando sinais quando estranhos chegam ou quando quer alguma coisa.
2- Tem uma pelagem longa.
3- Exige uma escovação de três em três dias.
4- O seu banho deve ser dado uma vez por semana.
5- Tem um nível de atividade média, ou seja é um cãozinho que pode ficar horas e horas deitado calmamente ao seu lado. Não exige que seja levado para passear.
7- Quanto a obediência você deverá ser firme com ele, sem ser agressivo, (nunca bata no Lhasa pois ele é um cachorro muito sentimental e não se sente pressionado com tapas, é mais fácil uma boa conversa - pode ter certeza que ele entenderá) seu temperamento é muito bom, porém é um cão de muita personalidade. É obediente e inteligente. 8- No início, é muito desconfiado com estranhos, de temperamento reservado.
9- Ele escolhe o seu dono e não é escolhido. Esta escolha é feita por motivos que somente ele, o Lhasa, sabe.

Curiosidades

O Lhasa Apso se diferencia do Shih-Tzu por ter o focinho mais comprido (3,5 a 4cm em média, contra 2,5 no Shih Tzu), estrutura mais pesada e a pelagem de textura um pouco mais grossa e com menos subpêlo. Além disso, o Lhasa tem os olhos amendoados, ao passo que o Shih Tzu os tem arredondados. Existem em qualquer cor ou mescla de cores.

O Floquinho, animal de estimação do Cebolinha, personagem de banda desenhada de Mauricio de Sousa, é um Lhasa Apso de pelagem verde.

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