Pesquisa personalizada

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Papillon


Sou gracioso e minhas orelhas lembram...

O Papillon é uma variedade do Spaniel Anão Continental e tem por principal característica as orelhas eretas, em formato de asas de borboleta. Daí o nome Papillon, que em francês é borboleta. A mesma raça com orelhas caídas toma o nome de Phaléne. Ele é pequeno, meigo e obediente.

Além de ser dócil e sociável, sabe como ninguém captar o humor de seu dono. Este pequenino tem grande facilidade em agility, e ainda é ágil e um excelente caçador. E mais: possui um ouvido aguçado que o torna um bom cão de alarme.

A pelagem do Papillon não é muito longa, necessitando somente de escovação semanal. Quanto às cores, todas são aceitas sobre o fundo branco. Seu peso varia de 2,5kg a 5 kg e seu tamanho de 20 a 28 cm.

O Papillon vive, em média, 16 anos. Já suas orelhas costumam levantar entre os dois e seis meses.

É uma raça muito graciosa, forte e que não necessita de cuidados nem no inverno rigoroso nem em altas temperaturas. Adaptam-se bem tanto em pequenos apartamentos como na liberdade do campo.

Origem e História

Ele viveu sobre colos nobres das cortes européias, como o de Maria Antonieta, Luís 14 e Madame de Pompadour. Foi retratado por mestres do calibre de Rembrandt, Boucher, Fragonard, Ticiano, Van Dyck, Watteau e West.

Supõe-se que a raça tenha nascido da fusão do já extinto Spaniel Anão da Bélgica com algum cão de raízes orientais. Sinais dessas raízes são a ossatura leve, tamanho diminuto e rabo curvado. Sua primeira representação conhecida é do início do século 14, em afrescos de uma igreja de Assisi, na Itália, pintados por Giotto.

Freqüentou por cerca de duzentos anos as cortes européias, sempre de orelhas caídas. Lá, se tornou muito estimado e um dos seus símbolos, tanto que foi quase dizimado no século 18 pela Revolução Francesa. As orelhas eretas surgiram no final do século 19, perpetuadas por criadores belgas.

A raça ganhou novo impulso na França, Bélgica e Inglaterra a partir da Primeira Guerra. É considerada oficialmente como franco-belga. O charme das orelhas levantadas fez o Papillon ser mais cobiçado que o Phalene, bastante raro no mundo.

Até a década de 40, o cruzamento entre Phalenes poderia gerar um Papillon e vice-versa.

No Brasil, nos últimos 11 anos não ocorreram registros. No início da década de 80 houve uma tentativa infrutífera de iniciar a criação de Papillons em nosso país.

Nenhum comentário: