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quarta-feira, 18 de julho de 2007

Braco Italiano


Encontramos referências ao cão de mostra em geral em documentos antiqüíssimos, o que demonstra as suas origens remotas. As representações egípcias o mostram como um cão um tanto ágil, parecido com o lebrel, com orelhas caídas e cauda levada na forma característica dos atuais cães de mostra; provavelmente, esta antiga tipologia do cão de mostra derive do cruzamento entre o cão de carreira (sabujo) e o mastim assírio.

O cão de mostra deve-se haver desenvolvido especialmente na Itália, onde encontravam-se com freqüência, na antiguidade, tanto cães de carreira como molossos.

Não esta claro se o cão egípcio de mostra foi levado à Europa, de onde logo se difundiu; é mais provável que se formasse na Europa através de cruzamentos entre sabujos e molossos provenientes do mastim asiático. A hipótese da formação européia destes cães de mostra é, sem dúvida, a mais aceitável.

É opinião de muitos cinólogos que o italiano seja um dos cães de mostra mais antigos, e até poderia ser, provavelmente, o antepassado de todos os de origem européia.

Na atualidade os braços italianos subdividem-se, segundo as entidades cinófilas, em duas variedades diferentes: o branco-laranja e o ruano-castanho. Das duas, a mais antiga resultaria ser a branco-laranja o que não impede que também o Baco italiano de cor ruano-castanho seja um exemplar de grande classe, sem nada que invejar ao branco-laranja. Tanto mais que os seus dados somáticos são idênticos.

Alguns se inclinam a crer que o braço branco-laranja é originário do Piemonte e o ruano da Lombardia: ambos, entretanto, seriam originários do mesmo tronco; outros, ao contrário, opinam que o ruano é resultado de cruzamentos entre o Baco branco-laranja, importado da Alemanha e Áustria, e o sabujo de Saint-Hubert preto-fogo.

ASPECTO GERAL - de construção robusta e harmoniosa com aspecto vigoroso. Os exemplares preferidos são aqueles com membros enxutos, musculatura saliente, linhas bem definidas, cabeça nitidamente esculpida com evidente cinzelamento sub-orbitário, características que conferem distinção à raça.

PROPORÇÕES - o comprimento do tronco é igual ou pouco maior que a altura na cernelha. O comprimento da cabeça é igual a 4/10 da altura na cernelha; sua largura medida no nível dos arcos zigomáticos, é menor que a metade do seu comprimento. Comprimento do crânio igual ao do focinho.

TEMPERAMENTO - resistente e adaptável a qualquer tipo de caçada, sério, inteligente, dócil com grande capacidade de aprendizagem.

PELE - consistente mas, elástica, mais fina na cabeça, na garganta e nas axilas e na região ventral do tronco; as mucosas externas são coradas de acordo com a cor da pelagem, jamais com manchas pretas.
As mucosas internas da boca são cor-de-rosa; nos ruões branco e marrom pode, às vezes, apresentar-se levemente manchadas de marrom ou marrom pálido.

PELAGEM - Pêlo curto, cerrado e brilhante, mais fino e raso na cabeça, nas orelhas, na face anterior dos membros e nas patas.

COR · branco,
· branco com manchas maiores ou menores e de cor laranja ou âmbar, mais ou menos carregado,
· branco com manchas maiores ou menores de cor marrom,
· branco sarapintado de laranja pálido (melato);
· branco sarapintado de marrom (ruão marrom), nesta pelagem, é desejável reflexos metálicos, igualmente desejável o marrom de tonalidade quente (bata de frade); preferida a máscara simétrica na cabeça, tolerada a ausência da máscara.

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